Fico aqui pensando com os meus botões (nunca entendi o que isso quis dizer, e acho que não se aplica a mim, uma vez que não tenho muitos botões, nem na camisa, nem de rosas, que não sou fresco), nas coisas da vida, no que há lá fora, nos rumos que tenho que dar a ela, nas correntes sobre o que fazer da vida (tem a corrente do “sou eu que faço meu futuro” e a corrente do “não adianta escolher muito porque não temos mesmo muito controle”). Acho eu que pessoas sensatas da família (a Prima faz parte desse grupo, eu não), diriam que o correto seria o meio termo: faça suas escolhas, mas fique esperto, porque tem sempre um quebra mola adiante que você pode não ter visto (a metáfora é proposital, uma vez que penso muito sobre quebra-molas e buracos ao programar a viagem a SSA).
O certo é que hoje olhei pra mim, esse ser macho e belo que sou (mais macho do que belo, é verdade, mas vá lá…:), e notei-me um tanto quanto acomodado. Está me faltando inquietude, no sentido de querer mais. De ousar mais. As velhas canseiras já não me satisfazem. Sinto saudade do meu desprendimento quando eu largava tudo pelo que achava certo. Estarei eu, finalmente, ficando velho? Isso é amadurecimento? Isso é covardia? Não será hora de usar minha macheza (com z mess, né?) para o bem da humanidade (feminina, claro!)? eheheh Naaa, sem zoeira, não será a hora de arriscar mais?
O mundo tá girando, não posso me contentar com pouco agora… Quero fazer algo que me deixe orgulhoso, embora o que já faço já me dá certo orgulho. Ah, boa pergunta: orgulho pode misturar-se com prazer?
Bom, escrever isso numa sexta-feira, ainda meio gripado, só pode ser fruto da influência maléfica que Itabuna tem sobre o ser humano… ehehehehehehehehehheh Sacaneeeeei, ae… :)))
Meire, saudades, Cams, saudades, Prima, que saudades…