Foi, acho, o Natal mais xôxo (é assim que se escreve chocho?) dos últimos tempos. Tá, já foi previamente combinado que seria chocho (ou xoxo), em razão da minha pré-disposição a ter um Natal xocho. Ou choxo. Ah, merda… Nem português sei mais (se é que soube um dia).
Mas a chochidão (vamos combinar que vai ser com “ch”) foi maior do que o previsto. Se bem que a sexta teve seus momentos bons. A última das confraternizações foi legal. Depois fui pra uma loja da Oi (sempre ela) simpática, com vendedora simpática, etc.
À noite, telefonemas inesperados, mas não falemos deles – o que tinha de ser dito sobre eles já foi, não aqui. Doído, mas foi. O dia de ontem, a tal véspera, ainda meio atordoado (e ainda triste), fui ao centro com minha genitora, e almocei salgadinhos comprados da maior confeiteira da cidade, que, por acaso, é minha vizinha. E a noite foi só feita de visitinhas curtas às minhas mães. E 21:00h já estava em casa, vendo TV, porque meu Natal já havia terminado, antes mesmo de ter começado.
Curiosamente, recebo um telefonema ontem enquanto tomava banho. Retornei a ligação, e a pessoa me disse que não era quem eu estava pensando, e então comecei a rir, pensando se tratar do filho da pessoa para quem eu imaginava estar ligando. Não era. Bosta, era um cliente homônimo, que ligou pra desejar feliz natal. Enfim, foi bom que tivesse sido o cliente, gente fina. Enfim, às vezes dá nisso… Mas comigo essas coisas sempre acontecem. Quando uma vez falei que um vereador deveria pensar em mudar o nome da rua da mãe dele, ao invés de mudar a dos outros. Pra sua cunhada – sem saber que era cunhada dele. Merda…
Hoje foi um dia tranquilo, com a família. Comida boa, passeios de carro, volta pra casa.
Escrevo essas coisas não pra atrair simpatia. Mas é que agora estou otimista: sempre tive a superstição de que, quando o Natal é ruim, o próximo ano será bom. E só me resta acreditar e desejar isso. Desejar um ano novo livre das vaidades, dos desejos, e, quem sabe, de você, se a idéia fixa sumir. Pedi que fizesse o mesmo, acreditando, contudo, que já o fez há muito. Não, você não me fez tanto mal assim antes, mas me fez agora. Antes, tava no seu direito, enquanto eu agia por minha conta e risco. Mas desconheço o que se passa… bom, deixa isso pra lá.
E que algo de bom aconteça nesse domingo, porque continuo chateado… Tudo o que eu queria agora seria que uns reizeiros entrassem porta adentro aqui e tocassem as músicas de Reis… Parece que hoje vai ter isso na praça, e se alguma coragem me restasse, eu iria lá ver.