Música sempre teve um papel especial pra mim. Eu tava conversando com a Dani um dia desses, quando ela me perguntou o que eu gosto de ouvir. Eu não sabia o que responder, porque gosto de tanta coisa… de techno a baladas, de Cat Stevens a algum cantor sueco obscuro.
Mas eu me lembro de ter dito à Dani que não suportava mais Enya. Menti. A verdade é que o som dela, meloso, deprimente, triste, mais ou menos como um livro de auto-ajuda ou uma revista Você S/A (dá pra sacar a relação?) sempre fez parte de algum momento da minha vida onde o pé estava afundado na jaca. Senão vejamos:
1 – primeira paixão, na sétima série: Orinoco Flow
2 – Início de Faculdade, medo, dúvidas, incertezas: Caribbean Blue
3 – Ordem DeMolay (exceção ao pé na jaca): The Celts
4 – Primeira viagem à Noruega, triste por deixar o lugar: The memory of Trees (or of the trees, sei lá)
5 – Fim de noivado: A Day without Rain
6 – Natal fétido de 2005: Amarantine, novo trabalho da irlandesa.
Isso sem contar com as compilações, ou o fabuloso Storms in Africa.
Descobri Amarantine, e não estou gostando. Mas Enya sempre promove uma catarse dos momentos ruins. Ficam bem piores, mais sombrios, que logo, logo, ligo numa rádio techno do iTunes e já tô pronto pra outra… 😀