Hoje fomos visitar os parentes. Eles são muitos. E, em cada canto, eram servidos queijos, carnes, vinhos, cerveja, etc. Comi, novamente, demais.
Algo que me chamou a atenção aqui hoje, muito embora o fenômeno tenha alguma semelhança com o que acontece no resto do país. TODAS as casas tinham passado por reforma recente, e em TODAS os móveis eram absolutamente novos. Nada a ver com que se espera encontrar em roças. Percebi que as estatísticas não mentem: depois da estabilização da moeda, as pessoas de fato tiveram acesso bem mais fácil a bens de consumo. O conforto aqui é quase igual ao da zona urbana, sem as desvantagens desta última.
Agora, algo que vi diferente aqui do que em outras cidades é que as propriedades são pequenas se comparadas com os latifúndios existentes no resto da Bahia. E, como já disse antes, as famílias trabalham duro, elas mesmas, no plantio, colheita, fabrico de farinha e comercialização dos produtos. Por isso não vi trabalhadores rurais empregados. Sei que existem por aqui, mas não os vi. Vi, sim, os primos, sobrinhos, netos, etc., ajudando no sustento da família, seja nas casas de farinha (aqui se fabrica muito farinha de tapioca), seja na lida com o gado, ou na agricultura.
A paisagem é belíssima – morros que se sucedem, e as casinhas sempre construídas no alto, o que dá uma vista privilegiada. Já me falaram de Posse, em Goiás, como sendo um lugar muito bom de se viver. A mim me parece que o estilo de vida de São Miguel das Matas é que é invejável. Se a tecnologia fosse um pouco mais disseminada, e houvesse um bom centro urbano por perto (algo tipo Conquista – achei Santo Antônio de Jesus ainda pequena), seria o caso de se pensar em mudar pra cá.
11/02/2008 em 15:07
Diga meu jovem! Eh sempre bom viajar. Fiquei curioso com relacao ao clima/temperatura da cidade. Quente, fria ou amena? []s.