Dois dias sem ouvir o toque irritante dos celulares… Acho que isso restaurou parte da minha sanidade mental…
Acordei e fui direto à casa de farinha. Estavam descascando coco para fazer beiju. Sempre gostei de beiju com manteiga, e me serviram um com queijo derretido. Sim, fantástico.
Fomos fazer a romaria das visitas aos parentes, nos dirigindo a uma roça no município de Amargosa, atravessando uma ladeira que me fez ter saudade da montanha-russa com vários loops. Lá tinha um computador com internet via rádio e, assim, pude ler e escrever alguns e-mails urgentes.
Depois fomos à sede do Município de São Miguel das Matas. Que pena, os correios fecham às 16h, e eram 16:30h. Droga, preciso tirar dinheiro e não consigo achar um banco.
A cidadezinha é charmosa, mas, se achei o povo da zona rural dinâmico, aqui achei tudo muito parado, como sói ser em cidades assim. E pra piorar tudo, é daquelas cidades que têm sistema de caixas de som pelas ruas, com músicas horríveis.
Voltando para a roça onde estamos, visitamos mais outros parentes, e tomamos um mousse de coco que, caramba, foi o melhor mousse de qualquer coisa que já tomei. E hoje à noite, entre beijus, requeijões, inhames, bolos, ovos, carnes e outras comidas leves (haha), tornei a me comportar como o Taz (do Tazmania), e devorei tudo o que estava à minha frente.
Tenho estado meio leso durante a viagem. Minhas teorias são as seguintes:
– sempre fui leso mesmo, deve ser isso;
– falta de vitaminas, por isso tenho andado leso;
– resposta do organismo ao estresse que estava sentindo em Conquista.
Em todo caso, parece que ando menos ansioso, e espero que continue assim.