Coisas que ando fazendo ultimamente:
1 – experimentando comida nova, já que pretendo voltar a uma rotina dura de treinamento de corrida. Moquecas de Pitu, sushis aos borbotões, McDonald’s e o mais novo delivery de comida chinesa da cidade: China Ê – muito bom! Por falar nisso, como será “hashi” em chinês? Em todo caso, desisti de usar hashi pra comer macarrão – meleca tudo quando você deixa cair.
2 – assistindo a video podcasts mais do que TV. Cranky Geeks é realmente muito legal, além de Loaded, MacBreak, etc.
3 – trabalhando bastante.
4 – evitado o noticiário político. O mundo agora é muito pragmático, mas a política é de um pragmatismo que retira todo o humanismo que deveria permear qualquer função cujo fim é administrar o que é nosso. Não, não encontro paradoxo maior para resolver do que a admiração que tenho pelo presidente, a aprovação que faço, em geral, do seu governo, e o apoio a Sarney. É correto ser pragmático? Eu sempre condenei os governos de “direita”, ainda que apresentassem bons resultados, porque era eu um homem de princípios. E agora, sou o que mesmo?
5 – comprem máquina de fazer pão. Aquilo é fantástico. Gostaria muito de comprar uma máquina Nespresso, mas o preço das cápsulas no Brasil é o dobro daquele praticado na Europa, o que afasta qualquer chance de usar aquilo por aqui.
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Não quero criticar a forma de comportamento das pessoas, de toda essa indústria de diversão que existe na Bahia, e nem quero que o meu (aparente) comportamento antisocial (será que ainda há hifen para antisocial? será que já houve?) influencie essa opinião, mas não é um pouco demais o fato de que as pessoas por aqui vivam procurando festas semanalmente para irem, como se todo o sentido da vida fosse ver e ser visto? Ou será que é rabugice minha, e as pessoas realmente precisam disso e eu é que não estou vivendo direito?
Ora, vamos e venhamos: em uma cidade como Vitória da Conquista, onde praticamente não existe um site jornalístico (a não ser blogs, mas sem um noticiário estruturado local), não será maluquice a existência de vários sites destinados a publicar fotos das pessoas em eventos, e que essas pessoas publiquem essas fotos em suas redes de relacionamento social, como se dissessem “Estou vivo, estou aqui, não estou de fora!”? Vejam bem, eu mesmo publico várias fotos minhas e de amigos nas redes onde tenho cadastro, mas normalmente porque foram momentos muito importantes, de boas recordações, e que, de certa forma, me mantém em contato com aqueles que moram longe. Mas fotos idênticas tiradas apenas com camisas de shows diferentes me parecem sintomas de um problema maior: nessa nossa cultura do espetáculo, a contemplação não existe – agora há a necessidade dos tais 15 minutos de fama, de ser cool, de virar hype, e de pertencer ao mainstream pasteurizado da última banda brega do momento.
Quá, decididamente, prefiro ambientes mais leves, menos barulhentos, onde posso estar com amigos e poder escutá-los, rir com eles. Andar, correr, ver coisas. Sim, preciso sair um pouco mais, mas quando se tem boa companhia, isso acaba sendo tudo o que se precisa de fato.
Agora que é meio neurótico preferir corrigir uma instalação de ubuntu que não funciona a sair pra esses eventos, lá isso é… 🙂
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P.S. – Uma boa dica para rádio online é a www.rautemusik.fm – uma rádio pop alemã que passa umas coisinhas legais!
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Amigo meu todo culto vive criticando meu gosto musical. Tá, eu sei que sou tosco no que se refere à música. Dificilmente acho quem combina comigo no gosto musical, e dificilmente gosto do que todo mundo ouve. Agora uma pessoa gostar de manele (rítimo brega da Romênia) e de música clássica ao mesmo tempo parece um sintoma digno de algum psiquiatra.
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Falando no assunto, ouçam essa música que foi a representante da Estônia no último Eurovision – é linda, como o é o idioma daquele país – um idioma próximo ao finlandês e de uma sonoridade magnífica, tal como aquele.