Eu sempre quis vir a Nova Iorque, mas acho que uma das coisas que mais me fez ter vontade de vir aqui foi o seriado Seinfeld. Nele, via Nova Iorque como pano de fundo para as loucuras dos personagens da série.
E, de todos os cenários, um dos que mais me chamou a atenção foi justamente algo que talvez seria simples demais para uma cidade-hipérbole como Nova Iorque: uma casa de sopa.
No episódio “The Soup Nazi”, os personagens da série viram fãns da sopa de um cara conhecido como o “Nazista da Sopa”, devido ao rigor por este adotado para servir a comida. O procedimento para pedir a sopa era quase militar, e quem não seguisse a risca as regras, era-lhe negada a sopa: “No soup for you!”.
Foi muito legal conhecer uma das lojas da cadeia “The Original Soup Man”, fundada pelo cara que inspirou o episódio. E a sopa era mesmo fantástica! E o atendimento, longe de ser compatível com o grau de amabilidade dos novaiorquinos, foi mais longe ainda do estereotipo mostrado na série.
Aliás, fantástico é um adjetivo que usei muito aqui. Vimos pouco em dois dias, mas o suficiente para querer voltar logo. Por sinal estou pra ver povo mais atencioso que o de Nova Iorque. Perdi a conta no número de vezes que vinham nos ajudar quando nos viam com mapas na mão e com cara de cachorro-sem-dono. Fiquei fã da cidade.