Ontem não tive tempo de pensar na crise dos 30. As manifestações de carinho e amizade não me deixaram pensar direito em nada.

De manhã, minha mãe e minha tia. Durante o dia, amigas do trabalho. À tarde, amigas do outro trabalho. E, por todo o dia, telefonemas dos que moram longe. À noite, sai rapidinho com o pessoal do social e com Kari pra comer algo. 10 da noite eu já roncava.
Foi um belo aniversário. Não, não fui pra farra. Mas é bom de vez em quando receber tanta manifestação de carinho, como eu disse. Vi todas as pessoas que queria ver nesse dia (exceto as que moram longe, mas que ligaram). Estive perto daqueles a quem amo muito – família, amigos. Ganhei lá meus presentes, mas ganhei bem mais que isso.

Ah, no escritório teve bolo! 😀 E hoje o pessoal do serviço público vai sair – vamos comemorar! 😀 Hoje durmo cedo nãooooo 😀

Esse blog faz hoje 3 anos, acho. Um décimo de minha idade… é um blog menino ainda… Será que esse blog terá crise quando completar 30 anos? 😀 Será que terá que fazer o Serviço Militar? Será que fará vestibular pra que? Hmm… Acho que esse blog não terá nível superior, não… 😀

Deu na Folha de São Paulo hoje: Lula já escolheu o padrão para a TV Digital no Brasil, e será o japonês.

MERDA!!!!!

Pegar um padrão que só existe no Japão é burrice! E o pior: a escolha foi nitidamente eleitoreira, para não mexer com os brios dos grandes grupos de radiodifusão do país, especialmente a Rede Globo.

Lamentável isso. O padrão de TV digital japonês, ao meu ver, tem somente uma grande vantagem: a rede para levar os sinais para aparelhos móveis é uma só, ao contrário do padrão europeu, que precisa, hoje, de uma antena extra para ter mobilidade. E só. De resto, o padrão europeu tem escala, foi aceito em mais de 50 países, etc… Ah, o padrão japonês tem melhor qualidade de imagem, porque é HDTV (o europeu tem imagem excelente, mas é EDTV, melhor que DVD, mas inferior às 1080 linhas do HDTV, segundo li).

Em suma: será que nasce um novo PAL-M?????

Que massa, finalmente voltou a chover em Conquista City. O povo do sertão estava clamando por chuva. E o calor estava de lascar. Choveu, e parece que o inverno pode chegar mais cedo… Tomara…

A parte chata disso é que parte da população sofre com a chuva, e não consigo imaginar nada mais assustador do que estar dormindo e acordar com o risco de vida trazido por uma chuva… 🙁 Meu D–s, que mundo é esse…

Às vezes a gente se coloca no alto de uma pedra pra olhar a vida e as coisas que às vezes ela nos oferece. Na falta de uma pedra, fico na frente do monitor, pensando…

Acabo de sair com C. C. é uma amiga minha dos tempos de escola. Nos conhecemos há mais de 13 anos atrás. Ela me fez pensar na amizade, e como ela ultrapassa o tempo. Em meio a tantas dúvidas, encruzilhadas e caminhos, uma boa amizade é sempre uma referência para os tempos sombrios.

Não quero ser piegas. É que me surpreendo com a amizade de C. Ela se casou, eu morei longe tanto tempo. E, no entanto, somos sempre amigos. E estamos aí, um pro outro. Assim como tantos outros amigos que tenho.

Mas o que me emociona ao lembrar da amizade de C., e de como ela conquistou a minha para sempre, é do que aconteceu no Dia dos Namorados de 1992. Lembro-me que, ao nos aproximarmos da data, comecei a ficar triste porque, na ocasião, eu não tinha namorada. E todo adolescente parecia ter uma (hoje percebo que a realidade não era bem essa). C. tinha seu namorado, e a data deveria ser muito alegre pra ela. O dia finalmente chegou, e C. me chamou para a frente do colégio, debaixo de umas plantas que tinha lá. E me entregou um pacote, com uma carta. O pacote continha vários chocolates (C. sabia das coisas: nada melhor para curar dor-de-cotovelo, ansiedade, depressão, enfim essas coisas que vez por outra temos, do que chocolate). E a carta falava da amizade que tínhamos, e de como ela desejava que eu tivesse um dia excelente – e que, mesmo eu não tendo namorada, ela sabia que nossa amizade era maior do que qualquer namoro. E ela tinha razão. Tive a rara lucidez (rara mesmo), naquele instante, de perceber que aquele gesto seria mais duradoro do que qualquer felicidade fugaz (é com “z” mesmo, né? – estou com muito sono para escrever direito) de ter tido uma namorada naquele dia.

Esse post é dedicado a C. e a todos aqueles amigos que, com sua amizade, em meio a tantos sacolejos, estão aí, me fazendo não sentir falta do que eu não tenho, e me convencendo de que talvez eu não precise tanto do que acho que preciso…

Você está cansado de digitar o código de autenticação ao deixar um comentário nesse blog? Está tendo que visitar o oftamologista porque não consegue ver as letrinhas?

SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!!! 😀

Basta tornar-se um(a) usuário(a) registrado no ManéBlog! À sua direita, há um link que diz “Register”. Por favor, clique nele! Assim você se livra da chateação de ter que digitar o código de autenticação!

Agora, a má notícia: quem não for registrado vai ter que digitar o código, e não consegui fazer esse código ficar tão legível quanto o anterior… 🙁

Hoje finalmente voltei a dirigir sozinho em estrada. Não, não é uma volta à estrada. Foi só aqui pertinho, para Itapetinga, ajudar Kari na mudança dela. E foi bom dirigir de novo… Na volta, sozinho, ouvindo Ted Gärdestad… muito legal…

Preciso de um banho, uma pizza e uma coca-cola.

Vi aqui que a mesma preocupação (paranóia para alguns, preocupação legítima para outros) que paira sobre a radiação eletromagnética emitida pelos celulares já começa a nos assustar em relação às conexões WiFi, ou seja, conexões sem fio utilizadas por todo mundo (ou quase todo mundo…;)). Uma universidade no Canadá cancelou um projeto de instalação de redes sem fio que alcançaria todo o seu campus, em razão de pesquisas feitas na Califórnia de que os sinais do WiFi, na faixa dos 2,4ghz, poderiam causar tumores a longo prazo.

Fiquei preocupado. Será que meus nadadores e os meus testículos estão em risco? Veja você, caro leitor do ManéBlog: o meu quarto tem quase uma dezena de aparelhos sem fio. Contemos: 2 adaptadores bluetooth (um no desktop, outro no notebook), dois celulares com Bluetooth, 2 celulares (sem contar seus BT’s), 1 telefone sem fio, dois transmissores WiFi (um no notebook, outro do Access Point), 1 telefone sem fio, um receptor da Sky. 9 aparelhos que lidam com microondas. 5 aparelhos operando na faixa dos 2,4ghz, e dois na dos 1,8ghz. 6, se contarmos o headset bluetooth que carrego no carro. Será que estou tendo uma superexposição à radiofrequência? Será que futuros oculos estão comprometidos? Será que fui? Será que estou hipocondríaco?

P.S. – A preocupação com os testículos é que uso o notebook no colo, próximo ao notebook. Um dia li numa reportagem que o calor do notebook mata os nadadores…

Sem dúvida…

Vi blånisser låne og gi no’tebake… 😀

Trecho de “Jul i Blåfjell”, programa infantil da Noruega.