15/02/2006
por francis
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PS

Ahhh, que prazer ouvir música com fone de ouvido de boa qualidade… Chega de fone que fica entrando (epa!) no ouvido! O som é tão mais limpo, tão mais agradável… Poderia ficar escutando Sofia Mestari e Kari Bremnes por todo o dia, se não fosse o perrengue do trabalho, da vida, que não pára…

15/02/2006
por francis
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Será a DHL a segunda Oi da minha vida?

Eqüinos assistirão a vídeos pornôs e serão soltos nos escritórios da DHL se não resolverem meu problema. 15 dias, e a encomenda já cruzou o oceano 2 vezes, sem que seja dada uma solução ao meu problema. Merda…

15/02/2006
por francis
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Headphones

Hoje chegou o fone de ouvido que comprei ontem. Entre gastar uma nota no fone pocado AKG 141 Studio, ou mesmo no K171, comprei o AKG K 66. BEM mais barato, e estou satisfeitíssimo até agora – poderia ter mais grave, mas é excelente…

Ahhhh, nada como um brinquedo novo para alegrar o dia… 🙂

Fico feliz em ter comprado os fones na Foxtrot, loja baiana. Bom saber que na Bahia se vende alta tecnologia. Em Conquista tem representante da M-Audio e as porra!!!

13/02/2006
por francis
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Etiqueta 2

Recebi um comentário em um post, esse aqui, e resolvi moderá-lo, não no intuito de fazer nenhuma censura, até porque publico o dito comentário aqui, com destaque, e na íntegra:

“Author : Princess
E-mail : parishelenna@xxxxxx.xxx.xx
URI    : http://www.parishelenna.com.br

Comment:
Ola garotinho bronco, pois é… você até que pode conquistar seu grupinho de bichinhos mal polidos, que arrotam ou peidam enquanto falam…
Seu blog acho que nao vai longe
beijos”

É, Princess, quanta classe. Obrigado pelo comentário. Volte sempre.

13/02/2006
por francis
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Ah, esse mundo multicultural…

Eu já escrevi aqui o que penso das diferentes culturas, e o que penso do modo brasileiro de ser. Eu não gosto disso de ficar conversando com completos desconhecidos, nem incomodar as pessoas em instant messengers, principalmente quando estão ocupadas. Nem sempre fui assim – antigamente, nos tempos em que usava terminais para acessar a internet, eu saía dando aquele comando “finger” para ver quem estava logado em universidades e, em seguida, usava o comando “talk” para ver quem estava a fim de bater um papinho. Depois de levar umas queimadas de algum pesquisador alemão, parei de fazer isso. É bem verdade que isso me rendeu algumas amizades, como a Sônia, de Santa Catarina, com quem perdi contato, ou a sua colega, a Jussara, ou ainda a Pin-Chi, chinesa moradora da Tailandia e estudante no Reino Unido. Mas o queima da alemã falou mais forte, e parei de puxar conversa com desconhecidos.

Pois bem: conheço vários suíços, embora a maioria dos que conheço já está abrasileirada. Não contam para o que vou relatar e a minha insatisfação com as respostas que eles dão. Ou seja: não sou muito chegado na nossa maneira tão intimista de agir com as pessoas (embora isso às vezes é fascinante), mas a maneira fria dos germânicos e helvéticos às vezes é estranha. Tipo, você pergunta para um AMIGO: “poxa, essa camisa é bonita, acho que vou comprar. Que você acha?”. A resposta, às vezes, é um “O problema é seu.”.  Ou seja, você divide uma dúvida com um amigo, dando importância ao que ele pensa, e ele responde com isso. Mas esse é exemplo velho. Coisas da cultura.

O que me aconteceu recentemente foi procurar por uma amiga no Skype, só pra manter contato. É que ela agora mora na Suécia, e eu estou reativando meus contatos na região, vocês sabem porque. E achei o endereço dela. Pedi a autorização, que foi concedida acompanhada de uma resposta que dizia algo do tipo: “oi, oculos, eu nao uso esse endereço mais. Coloque esse outro”. A isso respondi: “ok, tudo bem, mas foi bom ver você por aqui.”. E só. No outro endereço, ao qual adicionei, não mandei mensagem alguma, exceto retribuindo os votos de boa noite que ela me enviou ao sair.

Por essas coisas do Skype, a minha resposta original ao primeiro endereço enviado,  “ok, tudo bem, mas foi bom ver você por aqui.”, foi reenviada sem minha intervenção. Recebo a seguinte resposta da criatura:

“Hi oculos, I have this identity only at work so that I can quickly get in touch with my fiance but I don’t want to spend  time chatting when I am at work. He uses the other identity during working hours and in our leisure time we use the xxxxx identity – and then we also have time to chat.”

O que há de errado com as pessoas?????? Minha mãe me ensinou a dizer algo do tipo: “oi, oculos, desculpe, tô cheio de coisa agora, podemos conversar depois?”.

Será que isso é só coisa cultural, ou realmente há algo em nossa educação que nos faz pelo menos um pouco mais gentis?

12/02/2006
por francis
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Sobre a charge dinamarquesa

As perguntas:

1 – Você mataria por fé?

2 – Você mataria alguém que publicasse uma charge do seu messias/profeta/salvador/D–s, demonizando-o?

3 – Você aceita que um tema tão delicado como sua convicção religiosa seja usado em nome da arte?

4 – Você acredita em liberdade de expressão absoluta?

5 – Você crê na liberdade intelectual?

Acho que essas perguntas ajudam a entender o problema. Eu sempre me senti incomodado quando utilizam a imagem de Jesus para algo profano. Eu escolhi ser cristão, e, de alguma forma, o “objeto” da minha crença deveria ser respeitado. Se precisasse ser citado, retratado, ou algo assim, que fosse em nome de uma causa nobre. Como quando fizeram uma representação de Jesus com a raça negra (a causa era cristã, e a proposta era super justa). Afinal, o importante aqui é o Jesus espiritual, sua mensagem, sua filosofia, seu amor.

Porém se retratassem Jesus em conotação profana, por exemplo, como um bêbado, isso iria me ferir, porque Ele é referência de minha vida. Não, eu não protestaria. Eu não mataria. Eu ignoraria, boicotaria, faria campanha contra, tudo dentro da doutrina cristã, que incentiva o diálogo, a paz e a concórdia. Cristianismo é uma coisa, o que fazem em nome dele é outra. Se me perseguissem pela minha religião, eu mataria, porque a liberdade de culto pra mim é sagrada, compatível com a sociedade que eu escolhi. É o modo de vida que eu defendo. Há conflito quando meu modo de vida prejudica a vida de outros. Mas não creio que minha crença possa incomodar alguém.

Pois o mesmo raciocínio aplico em relação às charges dinamarquesas. Elas podem ser interpretadas como o retrato do uso da religião para motivações nada religiosas, mas ninguém duvida que toda generalização é burra, inconveniente e ofensiva. Eu, se fosse muçulmano, estaria chateado. Mas não agrediria ninguém por isso. Acho que há aqui o benefício da dúvida, que deve ser dado ao chargista. Afinal, o terrorismo com desculpa religiosa é um fato, e talvez tenha sido isso que ele tenha querido retratar. E, assim, pra mim, a causa seria, apesar de mau gosto, justa. E o que fazem muitas das vítimas, embora, talvez, minoria? Incendeiam embaixadas, ameaçam cidadãos que nada tem a ver com situação.

Eu não acredito em religião que pregue o mal para as pessoas. Não que a religião tenha que se amoldar ao homem, tirando de seus dogmas aquilo que pareça inconveniente. Mas é que não acredito num Ser Supremo que pregue a guerra, pois seria antítese de si mesmo. Conheço pouco do Islã, mas do pouco que conheci, é uma religião cujos valores morais são tão nobres quanto qualquer outra religião séria. Conheci muçulmanos radicais, e outros que possuiam interpretações não tão exacerbadas.

Enfim, se tivessem retratado o Profeta em um contexto irreal, que o ofendesse (assim como no contexto que falei acima), a liberdade de expressão teria extrapolado o limite do razoável. Mas a charge tinha um contexto, embora chocante. E abrir um precedente para censurar a crítica a esse contexto me parece perigoso demais. E me parece que o choque das civilizações está realmente presente: não entendemos eles, e eles não nos entendem.

Mas também, o ocidente balalizou a crença religiosa, transformando-a em outra commodity qualquer, passível de apreensão e uso cosmético. Fizeram um dia desses representação da Virgem Maria (à qual eu, como Protestante, tenho apenas respeito e admiração, mas não adoração) com excrementos de elefante. Quem tem o direito de dizer que isso não pode ser feito? E quem pode dizer que isso não agride ao sentimento religioso de algumas pessoas?

A crença em um mundo melhor, em uma sociedade mais justa, em coisas como a paz, a liberdade, a felicidade, é tão legítima e intangível quanto a crença religiosa. E isso nem sempre as pessoas descrentes entendem: o que um religioso procura, na verdade, é um mundo que faça sentido. E, convenhamos, sem a crença em algo intangível, a vida é uma completa perda de tempo, inútil, despropositada, vã.

12/02/2006
por francis
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O show

foi ótimo.

11/02/2006
por francis
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Show do Biquini em Conquista

Eu vou! Faz séculos que não vou a um show. E já perdi dois shows do Biquini Cavadão aqui na cidade, não vou perder o terceiro…

11/02/2006
por francis
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Que noite

10/02/2006
por francis
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Instant Messengers

Eu tava programando um podcast sobre instant messengers, mas a Bia já falou muita coisa do que eu ia falar.

O que eu queria dizer é o seguinte: se e-mail funciona pra todo canto, porque os programas de mensagens instantâneas não? Porque eu tenho que ter 5 programas de IM? Chato, não?

Há algumas iniciativas nas Web para que isso acabe. Uma das mais promissoras está no site IM Federation. Ela propõe a interoperabilidade dos IM através do uso do Jabber, que já permite que clientes de uma rede falem com outros de outros servidores. O Google Talk já fala com Jabber, embora ainda não seja completamente interoperável.

Parece que em breve vamos poder aposentar os esquemas proprietários.

Mas e voz? Sim, porque cada vez mais as pessoas utilizam programas como o Skype para falarem entre si.

Ora, eu e Oliver já faz muito que estudamos de perto essa coisa. O que a gente acha é que nada proprietário na área de voz deveria ser incentivado. Por que?
Simples: Voz sobre IP já é algo que tem alguns padrões definidos. Antes era o H.263 (não sei se é essa a sigla…). Agora há o SIP. A beleza do SIP é que ele traz para a VoIP o que o Jabber traz para o Instant Messenge: interoperabilidade. Não importa qual o servidor, você pode falar com todo mundo. É um sistema pensado em reproduzir o esquema da telefonia, mas na internet. Ou seja: você adquire um endereço SIP, ou monta seu servidor, e fala com todo mundo da rede. Para isso pode se inscrever em programas fantásticos como FWD, ou montar um servidor, tipo Asterisk. O Asterisk é um PBX rodando em Linux. Você pode criar ramais, conectar telefones IP nele, e o escambau. O bonito do SIP é que há vários clientes (softphones) que falam com o protocolo. E vários telefones IP também. E se você contrata um serviço de VoIP que usa SIP (e, pelo menos nos EUA, quase todos usam), o mesmo programinha que você usa pra falar com alguém em outro computador também faz ligações para telefones.

Mas o Skype não faz isso tudo? Não exatamente. Nesse sistema, por exemplo, é tudo interoperável. As ligações para o meu número SIP podem ser redirecionadas, adicionadas para caixas postais, o escambau, sem que eu pague mais por isso. Eu posso ligar todo o meu escritório com ramais IP, todos acessíveis ao mundo inteiro! É muito mais do que um IM.

Só tinha um problema: a filosofia não era a de Instant Messengers. Você não via quem estava online e quem não estava (assim como os telefones). Só que o Gizmo Project está mudando isso. Ele é um IM que usa SIP! Ou seja, meus contatos cadastrados que usam o Gizmo Project (ou o Google Talk) podem aparecer com status de ausente, ocupado, etc. Ou seja, o Google e a Sipphone (criadora do Gizmo) vão também falar entre si via SIP, e com qualquer outra pessoa que usa SIP. Eu mesmo tinha uma conta no FWD, e transferi minhas ligações para o meu endereço SIP do Gizmo! Assim uso um programa só! Eu sei que parece complicado, mas a filosofia é maravilhosa, flexível! Se eu comprar um telefone IP e plugar no meu hub no escritório, poderei receber as ligações de casa lá. Isso se eu não estiver com o computador ligado, já que posso receber tudo nele. Anotem: o futuro é SIP. Principalmente agora que a Google tá na área…

Mas esse negócio de status é complicado. Odeio gente que fica invisível. Ou ausente o tempo inteiro. Ora, pra que raios ficar espiando quem entra e quem sai? E pra quer abrir o programa se vai ficar ausente o tempo inteiro? Não quer conversar com um chato? Bloqueia ele. Ou não responda – ele vai entender. Agora tem gente que fica invisível, aí, no caso do MSN, fica visível pra conversar, e volta à invisiblidade… Eu não sei, não gosto dessas coisas – acho que nos tornam menos humanos, mais cheios de subterfúgios… E dependentes da máquina. Sim, porque se estamos trabalhando, para que ligar o messenger???

Eu deixo o meu ligado o tempo inteiro. Quando posso conversar, converso. Quando não posso, meus amigos me entendem. Quando coloco ausente, estou realmente ausente. Acho que é assim que funciona. Agora botar ausente só para selecionar com quem se vai começar nos dá um carma ruim. Bloqueia logo – é mais verdadeiro! 😀 Às vezes queria tanto falar com alguém que sempre está ausente… ou invisível… Aliás, esse é o meu problema: sempre quero falar com as pessoas que não querem falar. Por isso falo cada vez menos (exceto em posts como esse).