Segunda-feira fétida. Na hora de sair de casa, fiquei quase 20 minutos à procura da chave do carro. Não achei. Lembrei, então, da chave reserva. Saí, tomei café, e voltei novamente para procurar a chave, que estava lindamente sobre a mesa, debaixo de um papel. Como, assim, pode um dia desses dar em algo que preste?
Pra completar a perda: hoje não achei o DUT do carro, que preciso transferir para o comprador. Aliás, perdas têm sido frequentes aqui. Por favor, alguém que interpreta esses fenômenos poderia tentar me consolar, dizendo que isso é algum sinal de sorte?
Senão vejamos: perdi nesse mês:
– a hélice da máquina de fazer pão;
– o filtro da cafeteira
– um fone de ouvido (tá, só aquela espuminha de um dos lados do fone)
– a chave da cozinha
– o DUT
Devo ter perdido mais coisa, mas só darei por falta adiante.
Quando fui procurador, um amigo disse que havia virado São Longuinho. Agora, mais do que nunca, ou São Longuinho me quebra o galho, ou a sanidade vai embora hora dessas.
E que venha a terça-feira, porque a segunda não disse a que veio.
18/08/2009 em 10:18
Ei, isso deve estar acontecendo porque tem muita coisa na cabeça ao mesmo tempo e acaba sem prestar atenção nessas pequenas coisas… Jorge sempre achava que não tinha fechado o carro e ficava me perguntando e/ou voltava para conferir. Depois que atentei para isso, falei; ele, então, passou a prestar atenção no ato e agora raras são as vezes que fica na dúvida. A neurose, hj em dia, é com a carteira, que ele joga em minha bolsa: “minha carteira está aí com vc, não é?”
Deixe para correr na hora do seu treino e tente fazer as demais coisas com calma. Faça a tentativa. Morrer disso vc não vai… rsrsrsrs
BOA TERÇA-FEIRA!
20/08/2009 em 10:14
Reparo urgente: o vizinho do 204, que acaba de ler esse post, reclamou da minha “falsidade ideológica” – no texto, eu digo que a idéia de recorrer à chave suplementar foi minha. Não foi – foi dele, do vizinho – ele teve o insight.
Tá satisfeito agora???? 😀