Bueno, publiquei esse post aqui. Meu amigo Esaú Mendes republicou no blog dele. E depois ele saiu no Blog da Resenha Geral, lido por Conquista inteira.
Confesso que não fiquei muito feliz – nunca me senti à vontade com grande exposição, e não quero ter que pensar muito ao escrever aqui. Apesar de público, esse blog é meu, é meu espaço e meu lugar de dizer minhas coisas. Não quero, ao escrever aqui, ficar preocupado com a repercussão de tudo o que escrevo.
E é chato, porque trabalhei para a atual administração da cidade, e jamais diria algo com intenção de prejudicar a imagem dela. O post, assim, publicado fora desse espaço, parece destinado a criticar essa ou aquela administração, e não foi essa a minha intenção.
Por isso, mandei a seguinte mensagem ao blog do Herzem Gusmão:
“Caro Herzem,
Foi com surpresa que vi um comentário meu, feito em um blog pessoal, ser reproduzido aqui, via o blog do Esaú Mendes. Em razão do alto número de acessos ao seu Blog, bem como em razão da temática política do mesmo, sinto ser necessários alguns esclarecimentos, antes que meu comentário tenha uma interpretação deturpada:
1 – Minha crítica ao projeto do Centro Cultural Banco do Nordeste é uma crítica pontual em relação à escolha do local. É uma opinião contrária de alguém que, tendo feito parte da administração atual, continua de acordo com seus rumos, projetos e ações. Porém, obviamente, há sempre algo a se discordar, já que acho que todo cidadão pode e deve ter opinião própria.
2 – Não sou urbanista. Não conheço quase nada de urbanismo, exceto pelo que ouço de amigos que, estes sim, são excelentes pensadores. Portanto, trata-se de uma opinião muito particular, mas sem autoridade técnica. Tendo sido a matéria reproduzida fora do meu próprio blog, fica a impressão de que me meti a dar palpite fora da minha área, o Direito. Portanto, fica aqui esclarecido que se trata apenas de um desabafo pessoal e atécnico, sem pretensões outras, principalmente sem a pretensão de escrever artigo abalizador de qualquer posicionamento contra ou a favor de projeto urbanístico. O Direito já me dá bastante trabalho.
3 – Confesso que, por lealdade, ética, gratidão e admiração, nem gostaria que texto meu contrário a ato da atual administração fosse publicado em espaço alheio ao meu, porque detestaria ver o que quer que eu escreva ser interpretado como uma discordância com o projeto político hoje encabeçado por Dr. Guilherme (a quem admiro desde a infância), projeto ao qual tentei dar a minha contribuição.
4 – Por último, minha opinião não foi a de “Dr. Francis Medeiros”, mas sim do cidadão Francis, que tem lá suas opiniões.
As explicações acima são necessárias para que não se pense que eu resolvi agora falar mal da atual administração, o que seria um disparate, e não seria apropriado, depois de ser tão bem acolhido pelo Prefeito e por toda a equipe, a quem sigo admirando, ainda que de longe.
Um abraço,
Francis
P.S. – Aproveitando dos meus 15 minutos de fama, há que estamos falando de urbanismo: Será que não está na hora da cidade cobrar do Min. Geddel, do Gov. Wagner, ou de quem quer que seja, uma alteração dessa Ferrovia Leste-Oeste? Há alguma razão técnica para a ferrovia não passar por aqui? Desde o início do século uma ferrovia ligando ilhéus a Conquista foi planejada, e agora vão nos fazer engolir isso?”
18/01/2010 em 21:53
VOCE É MAIS QUE DEMAIS
20/01/2010 em 23:04
Você é um homem, cujos olhos têm sede de horizontes. E tais homens, quando livres, têm uma grande missão: iluminar os caminhos de uma sociedade para tentar evoluí-la. Concordo com suas idéias sobre a falta de uma urbanização do qual somos tão carentes. Não temos lá um grande números de praças e, as que temos, ainda darão lugar a construções. É claro que esse centro cultural é importante, mas o local não é mesmo adequado. Olha, cara… escrever com argumentos, coerência e, acima de tudo, com a verdade… incomoda muita gente.
Sempre lerei seus comentários, pois gosto de pessoas que não se prendem a ideologias. Essa pergunta sobre a linha férrea passando por Vit. da Conquista à Ilhéus é fantástica – também havia pensado nisso desde o começo e até mandei um e-mail a um vereador, mas não tive nenhuma resposta. Esperar o que dos políticos?