Vamos começar uma campanha? Vamos juntar a maior quantidade de gente que não se sente imbecil e lançar um protesto para mudar o mundo. Aliás, mudar o mundo, não, que é fácil. Vamos, sim, fazer um desafio inversamente proporcional à nossa imbecilidade: convencer o mundo a não traduzir de forma idiota os nomes dos filmes para o português.
Se o mundo fosse do meu jeito, e já disse que sei que não é, deixaria o nome dos filmes em inglês e pronto. Mas, se tiver que traduzir, pqp, traduza para algo com sentido.
Tipo “Um Sonho Possível”, bom filme, fadado a ser exibido na Sessão da Tarde daqui a uns 2, 3 anos, com Sandra Bullock. Bom para assistir domingo a tardinha, com chuva, como me aconselharam. O título, em inglês, é “The Blind Side”, em referência à posição de um quarterback de time de futebol americano, que não teria visibilidade e por isso necessita de um outro jogador para auxiliá-lo.
Já “Amor Sem Escalas” pra “Up in The Air”? Que amor? Caramba… O filme é muito bacana, eu pelo menos gostei muito. Vale a pena. Mas com um título desses em português eu nem assistiria.
Falta-me inspiração para falar de outros títulos, como “Ferris Bueller’s Day off”, traduzido como “Curtindo a vida adoidado”. Mas, fazendo justiça, a tradução de “Central do Brasil” para “Central Station” faz a coisa perder um pouco da, hum, digamos, poesia, que o nome original traz.
05/04/2010 em 22:43
Em termos de títulos, sempre pareço pernóstica pq nunca lembro o título em português. Primeiro porque não me guio pelas críticas. Segundo que não vejo filme em TV.
Não é razoável que “The thin red line” nunca vire “Além da linha vermelha”? E que nunca esqueça “into the wild”, isso pra falar das traduções mais razoáveis? E que estremeça com “No land for old man”?