Se essa maratona não tivesse sido tão especial por ser a décima que corri, eu teria muitas reclamações: meu tempo foi ruim, o percurso foi terrível (basta dizer que fomos forçados a repetir um trecho idêntico de 10km por três vezes!), e eu não respeitei a maratona como ela merece. Ou seja, não dediquei à prova o treinamento necessário. Maratona não é brinquedo. Correr uma prova sem o devido preparo significará tortura. Não importa quantas maratonas a pessoa já correu na vida – digo sempre que cada prova é única e não adianta contar com o “lastro” para terminar bem. O “lastro” que se adquire permite que você suporte melhor a corrida, que consiga terminar s prova, mas não vai nunca garantir que sua corrida vai ser mais fácil ou livre de dores ou, ainda, com melhora no tempo. Essas três coisas só um bom treino garante.
Pois bem, isso tudo pra dizer que a maratona de Oslo esse ano não foi das minhas melhores. Foi melhor que o desastre da minha prova em Madrid, mas foi a minha segunda pior prova em três anos. Nesse ano não consegui correr tão bem quanto em 2011 e 2012. Isso porque sozinho é ruim, porque aqui faz frio, etc.
A vontade que tenho agora é de parar de correr maratonas. É muito esforço. Mas sei que se algum amigo me convidar para uma prova, vai ser difícil resistir… 😉
Em todo o caso, valeram as 10 provas. Cada uma delas cheia de histórias. Cada uma representa algum momento particular da vida. Não foram apenas provas – foram marcos.