Ontem fomos num rodízio de pizza, eu e o Finder. Massa, mas me sinto meio frustrado em não conseguir dar prejuízo pro dono dessas pizzarias que fazem rodízio. Meu sonho era chegar lá e comer tanto, mas tanto, que de repente o garçon me diria: “sr., o gerente gostaria de dar uma palavrinha com o senhor…”… ehehehehe Aí o gerente diria: “sr., por favor, o sr. está dando prejuízo, poderia parar de comer? Eu sei, nossa promoção não tem limites, mas desse jeito vamos ter prejuizo, e o patrão disse que iria me demitir se a gente tiver prejuizo outra vez… Sr., eu tenho 4 bocas pra dar de comer, não faça com que eu seja demitido… buááááá”. E eu, sempre bondoso, diria, tudo bem, por hora vou parar, mas semana que vem… ehehehehehehe

Também tive atividades relacionadas ao trabalho. Fui em uma determinada repartição, e o pessoal da sala ao lado estava fazendo muito barulho. A pessoa que estava nos atendendo sacou o telefone e pediu, educadamente, que fizessem menos barulho, pois estávamos ouvindo tudo o que se passava. Basta dizer que não sei se o blog continuaria no ar se eu dissesse que lugar foi esse, ou qual o barulho que ouvi… Enfim, coisas com as quais os brasileiros ainda convivem… Merda.

Ontem ouvi um amigo imigrante dizendo que iria voltar pro seu país, que isso aqui está um paradeiro. Com tanta emoção no noticiário da TV, não sei do que ele está falando, pá. Aliás, acho que o mundo todo está meio parado… Ou sou só eu?

Comprei hoje:

Chegando em casa, a realidade: parece que não tenho talento pra coisa… Tentei tocar umas coisinhas, mas… não consigo tocar nada inteligível… Mas acho que consegui afinar ele, uns 80% corretamente, acho eu…

Será que eu consigo aprender???

Today I was talking with a great finnish friend, my dear Jenni, and she made me thinking about writing in English sometimes here at this blog. The reason? Believe it or not, some people (probably only Jenni, but even if she’s the only one who reads this it would worth it) from outside Brazil or Portugal read this. So here it goes – my first post totally in English.

Since I came back from my European trip I’ve been listening almost exclusively to Swedish music, except for one or two times I listened to my Zucchero CD or the finnish techno I’ve got – and, oh, yes, the finnish band Tik Tak. Even if I don’t understand most of the stuff I listen to, the music is great, and so nostalgic. I am talking about Ted Gärdestad, a famous Swedish singer (well, famous in Sweden), who ended up his life tragically, or so I heard. I’m trying to learn more about the guy. And when I listen to his music, boy, I wish I could play some guitar, just so I could play some of his songs.

I can speak some Norwegian, as some of you know. But that doesn’t help me to understand that much of Ted’s lyrics. I hope I can find some site with the translation of the lyrics. Actually, it’s weird that they say both languages (Norwegian and Swedish) are similar enough that they understand each other. Well, Norwegian only helped me ocasionaly. Probably that’s like Portuguese and Spanish – I don’t think that non-native speakers that understands one of them would understand the other without studying it.

I’m trying to get healthy habits after the trip. I started to eat wheat bread with tomato on the mornings, and started also to do family stuff on sundays, like going out with mom and aunt to have ice cream. But other than that, I’ve been too much in front of the computer, and that’s not so good…

Well, tomorrow there’s gym… And it’s getting harder and harder to wake up that earlier to go there.

Here is my favorite Ted Gärdestad song, but I already changed my mind about which song of his is my favorite, so next week it may be another one…

Come give me love – Ted Gärdestad

kom ge mej världen
kom ge mej fred
kom sänk ditt huvud
och lägg dej ner
kom ge mej kroppen
kom ge mej allt som du har
och jag ska stanna kvar

Eu nunca fui fã de usar um programa só para todos os serviços de chat. Por isso meu desktop ficava uma bagunça: msn, icq, yahoo, ichat (aim), skype, etc… Além disso, cada um deles me servia pra uma coisa: iChat, melhor webcam. MSN, falar com o pessoal menos engajado que não usa outro IM, yahoo (webcam com PC), etc.

Hoje tudo mudou. Por falta de paciência de ficar usando um milhão de programas, e pela interface gráfica mais linda que já vi na vida, estou usando o Adium. Visual mais lindo, tem centenas de skins, muitos recursos (ainda que não tantos quanto o Mercury), e super leve. Uma aplicação feita para Mac, como deve ser.

Além de ser bonito (gostaria de postar uma screenshot pra vocês, vou ver se faço isso), usa o Growl para mostrar as notificações, tipo quem logou, quem saiu. Perfeito mesmo – ah, se todo aplicativo usasse o Growl…

Coisas que descobri nos últimos anos:

1 – nós, brasileiros, não somos o presente de D–s para o mundo,
2 – não somos o último bombom da caixa,
3 – não temos o melhor reveillon do planeta,
4 – não somos uma democracia,
5 – não somos uma democracia racial,
6 – não somos um exemplo de gentileza e de cordialidade (basta dirigir em Vitória da Conquista pra comprovar isso),
7 – não somos o povo mais feliz da terra,
8 – não somos o povo que mais sabe se divertir,
9 – o mundo não se derrete ao saber que somos brasileiros,
10 – o português não soa tão maravilhosamente para quem não a entende,
11 – não temos a melhor televisão do mundo,
12 – aumentar impostos pra proteger uma indústria que não existe parece ser coisa daqui,
13 – em nenhum lugar onde o sistema capitalista existe se tem tanto medo da alfândega quanto da polícia secreta como aqui,
14 – não temos a melhor música do mundo (vá lá, não estou completamente certo disso),
15 – não temos a natureza mais linda de se ver (embora possivelmente a mais exuberante, mas também não estou certo disso),
16 – não temos governo,
17 – não temos quase nada do que nos orgulhar,
18 – não somos sérios,
19 – estamos completamente perdidos, não sabemos o que fazer, mas já começo a ter certeza de que já estamos tendo consciência disso, de que não temos a menor idéia de como fazer isso dar certo,
20 – não estamos caminhando para o primeiro mundo, somos cada vez mais pobres e desesperançosos.
21 – o hino nacional não é o mais lindo do mundo,
22 – a caipirinha não é a melhor bebida,
23 – tampouco o guaraná (há divergências… 😉

Acho, sinceramente, que não temos mais jeito. Fracassou esse projeto de país. Nunca teremos um país decente mesmo. Não, eles não têm dinheiro para melhorar a saúde. Quem dirá a educação. Quem dirá construir do zero as estradas, que acabaram. Ou quem mora em Conquista não se sente completamente ilhado do mundo? Não, não temos ferrovias. Os aeroportos são uma lástima comparados com outros países, e isso em um país continental. Não, eles não vão dar um jeito nos meninos de rua. E é claro que sempre teremos guardadores de carros, porque ninguém vai criar empregos. A polícia continuará a meter mais medo do que os ladrões, que, por sinal, continuarão a ser depositados, quando presos, em gaiolas lotadas e imundas. O Poder Judiciário não vai nunca responder ao clamor popular por justiça, e os políticos, bem, eles não estão aí pra isso… As ruas não serão asfaltadas, nem se verão flores nas casas. Nem se pintarão as casas, nem as calçadas serão cuidadas. Não teremos espaços públicos agradáveis, nem sairemos à noite sem medo. Não poderemos comprar coisas, porque elas nos serão tiradas. Não poderemos satisfazer os nossos anseios, porque os sonhos e os meios materiais para fazê-lo não nos são concedidos.

Esse país acabou. Ou será que alguém ainda acredita num país chamado Brasil?

Uma das coisas que sinto falta em relação ao período que passei fora é justamente o pão. O pão no Velho Mundo é muito bom. E o melhor: o camarada vai numa padaria e tem umas 30 opções. Aqui, o velho pãozinho de sal (fora aqueles tipo confeitaria).

Mas eis que ontem no Bompreço (ou Malpreço), achei um pão integral muito bom. Depois digo a marca. Coloquei na tostadeira, que já tava quase enferrujada, passei manteiga, e coloquei queijo e tomate. Muito bom.

Na Finlândia eu ganhei algumas coisas. Ganhei um trocim pra medir o batimento cardíaco, mas isso vocês já sabem. O que não sabem é que ganhei um CD de música techno gravado por um DJ finlandês. Hoje fui testar a bagaça no carro. Os espelhim tremiam. Agora o que me irritava era a sensação de que o telefone estava tocando. A música tinha uns timbres de telefone… Se bem que isso quase sempre acontece ao ouvir tecno – sensação de telefone tocando. Vai ver é por isso que a Finlândia tem a Nokia – isso de telefone é conversa, eles querem os barulhinhos das campanhias… 😀

Leitores:

Recebi nessa semana mais de 100 comentários enviados automaticamente a esse blog. Extremamente desagradável. Daí voltei com o códigozinho para autenticar os comentários. Perdão pelo transtorno.

Também voltei com a opção de notificação de novos comentários.

Durante essa semana trabalhei a todo o vapor. Ainda tô meio perdido – é estranho voltar de viagem. Já faz quase 2 semanas que voltei, mas a viagem me fez pensar um bocado na minha vida, e fiz alguns planos, planos que ainda não comecei a colocar em prática. Quero começar a fazer natação, quero começar a mexer com terra (sem piadinhas, por favor), a fazer mais esporte e ver menos tv. Por enquanto, não consigo sair direito do meu quarto. Por outro lado, as gadgets que arrumei me deixam bem ocupado: um novo iBook, uma máquina digital (faz mais de 5 anos que não tinha máquina fotográfica – ficou com a ex-noiva), etc.

Se pintar dinheiro esse mês devo alugar um apê. Vai rolar festa lá no meu apê… 🙂

O título do post anterior deve-se a um sketch do programa “Gato Fedorento”, e é cômico.

Caramba, antigamente diziam que fazer humor no Brasil era mais fácil, tamanha a quantidade de material. Mas hoje o que se vê são programas repetitivos. Não parece haver mais humor de qualidade por aqui. Enquanto isso, os portugueses desfrutam do programa mais engraçado que já vi: O Gato Fedorento. Engraçadíssimo, sem apelações ou mau-gosto, simplesmente excelente. Pena que não passa por aqui. Ou passa, na SIC Internacional? Não sei…

Tenho testado as coisinhas que comprei: uma iSight (câmera de vídeo firewire da apple), hd externo pro Mini, relógio marcador de batimentos cardíacos. Tudo bacaninha… 🙂

A vida tem voltado ao normal, depois dessas férias excelentes. Porém estou um pouco antisocial. Acho que estava com saudade do meu quarto. Não tenho tanta vontade de sair. Chato, né?

Pelos relatos, linda como a mãe, maravilhosa como o tio, claro… :)))))