10/05/2010
por francis
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MacJournal

Aviso aos navegantes usuários de Mac: o programa MacJournal é fantástico, principalmente quando se quer escrever um longo artigo. Ele tem suporte às categorias do WordPress, embora acho que não funcione bem com os tags, possibilita escrever em modo “full-screen”, o que facilita a concentração quando se escreve, e grava localmente todos os seus posts.

Enfim, fica aqui a dica.

10/05/2010
por francis
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Filmes que vi: Invictus

Filmaço!

Trata-se de um filme retratando um pouco do fim do apartheid na África do Sul, mas concentrando-se no início do governo de Nelson Mandela, e em como ele procurou minimizar os rancores existentes de forma tão inteligente. O filme mostra como Mandela procurou preservar um time de rugbi sul-africano, para o qual os negros daquele país torciam contra, a fim de tentar unir a todos em torno de uma causa.

Morgan Freeman em uma atuação excelente.

10/05/2010
por francis
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iPod funcionando com o sensor da Nike!

O problema era o receptor. Coincidentemente, dois receptores que tenho tinham esse problema. Achei um terceiro, mais antigo, que funcionou normalmente. Vamos ver até quando vai funcionar.

08/05/2010
por francis
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iPod nano 5th generation

Gostei do iPod Nano da quinta geração (5th gen), principalmente do recurso de filmagem. Dá pra fazer vídeos curtos de vez em quando e mandar para quem mora longe.

Adquiri esse iPod para substituir o anterior, que já não funcionava bem com o sensor da Nike+, que é o meu equipamento principal para correr. Embora, no último ano, não esteja mais correndo sozinho, graças aos amigos de todas as horas que adquiri com a corrida, ainda acho que correr com música é a melhor forma de fazer essa atividade. Porém, o meu iPod anterior dava uns travamentos com os sensores, às vezes não reconhecia o kit da Nike, etc.

Pois o novo iPod Nano tem um probleminha: se sua mão estiver meio suada, como costuma acontecer quando se corre, você não consegue mudar o volume. Achei a roda do volume (click wheel) horrível nesse modelo. Sem sensibilidade alguma. Mesmo com as mãos secas, a gente não consegue fazer uma rolagem rápida das listas de música.

Mas, o pior: mesmo com novo sensor, novo iPod, enfim, tudo novo, continuo a ter problemas. Hoje ele dizia para conectar o receptor da Nike, eu tirava e reconectava, e nada de o aparelho aceitar. Estou nesse momento fazendo um restore. E, durante a última semana, tive problema de treinamento interrompido sem eu fazê-lo, workout truncado (e não aceito pelo site), etc.

Estou bem chateado com isso tudo. Pra mim, a razão principal do iPod é usá-lo para correr e fazer um log dos treinamentos, além de ter um aparelho portátil pra ouvir música. Mas a confiabilidade original foi embora, e parece que vou ter que desistir de fazer logs com ele. Pena, mesmo.

07/05/2010
por francis
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Sobre propaganda eleitoral

Enfim, tudo o que eu queria dizer sobre o assunto, já tendo escrito aqui algumas vezes sobre o tema, mas sem a genialidade do articulista. Sobre a incoerência da lei eleitoral no que se refere a propaganda.

07/05/2010
por francis
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A Reforma do CPC

Estava lendo no Blog do Fred artigo a respeito da reforma do Código de Processo Civil.

Como sempre, falam em diminuição de hipóteses de recurso. Isso me dá verdadeiro pavor. Entendo que o Poder Judiciário só faz justiça quando a decisão é vista, revista e trevista. Não, não quero justiça lenta. Mas quero justiça. A quantidade de decisões que já consegui reforma apenas nos tribunais superiores me fez compreender que sofremos de dois problemas: 1 – juízes de 1ª instância nem sempre estão muito sintonizados com as tendências jurisprudenciais, 2 – desembargadores não julgam – o assessor é quem julga. Por isso, minha impressão é que a quantidade de recursos que deveria ser provida deveria ser maior. O error in judicando acontece com muita frequência, e isso sempre me assustou.

Engana-se quem pensa que o problema é a quantidade de recursos. Já vi execução provisória andar tão lentamente que, antes do despacho do juiz, a apelação voltou julgada do Tribunal! Já vi Mandado de Segurança ter liminar deferida em 24h, cassada em 48h e sem julgamento definitivo por 4 anos. Comparando a duração dos processos em primeira instância e em segunda, noto que os processos demoram muito mais tempo, à exceção da Justiça Federal, na primeira instância ou, quando é o caso, nas instâncias superiores (STJ, STF, TST, TSE, etc.). Segunda instância não costuma demorar tanto.

Preocupa-me menos a demora e mais o error in judicando. Mesmo assim, sempre que se fala em reforma do judiciário ou das normas processuais, fala-se em diminuir o número de recursos. Hipocrisia pura. Recurso atacado, o Agravo hoje praticamente se tornou inócuo, já que os Tribunais quase sempre convertem-no em agravo retido. Recurso Especial (ou de Revista) tem quase sempre seguimento negado. Não, o problema não é o número de recursos. O problema é a lentidão. É a falta de controle da produtividade dos juízes. Juízes que são obrigados a atuar em 2, 3 comarcas diferentes. Juízes que não têm sua produtividade aferida, nem são submetidos a controle de jornada. Juízes desprovidos de staff à altura da demanda.

Sempre que converso com juízes que se queixam que o problema é a falta de estrutura, eu normalmente peço que façam uma comparação mental entre sua própria produtividade e os colegas de jurisdição. Quase todos acabam meio que constrangidos. É sabido que alguns magistrados não são muito produtivos. Essa é a verdadeira causa da lentidão da justiça. Há juízes que se matam de trabalhar, em condições inóspitas, inclusive aos finais de semana. Há outros que chegam ao local de trabalho às 9:30, 10 da manhã, saem pra almoçar, e, se for sexta-feira, nem retornam. As discrepâncias são gritantes e, no entanto, culpam sempre a quantidade de recursos, a falta de pessoal, de material, etc.

Eu, particularmente, em respeito aos juízes abnegados, probos, que encaram a profissão como sacerdócio, não posso minimizar seus esforços responsabilizando a lentidão do judiciário senão pela falta de comprometimento de outros tantos magistrados que não procuram fazer da produtividade uma meta.

06/05/2010
por francis
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Miriam Leitão não deve entender de Banda Larga

Tá, eu confesso: não é todo dia que assisto ao Bom Dia Brasil. Mas nunca vi a Miriam Leitão elogiar nada feito pelo Governo Lula, e nunca vi ela criticar algo feito pelo Governo FHC.

Mas hoje ela foi com tanta ânsia ao pote que me deixou chocado: disse que a reativação da Telebrás para oferta de banda larga foi a pior solução possível. Pior: que, para popularizar a internet, deveriam usar recursos do FUST.

Achei a coisa, além de demonstrar uma má intenção da comentarista, uma prova de que ela não conhece o assunto nem o programa que criticou.

Quando li a proposta do governo, vi que faz sentido total: a Telebrás não deverá ofertar a última milha, isto é, não irá virar um provedor, salvo em situações excepcionais. Qual é a idéia? Prover fácil acesso ao backbone, ou seja, à rede de fibra ótica possuída pela ex-estatal. O objetivo é baratear os custos de conexão, e se utilizar de provedores privados, empresas, associações, etc., para prover a última milha.

A idéia é excelente. O problema da internet no Brasil não é totalmente estrutural. Sabe-se que há uma rede de fibras ociosa. Não obstante, o custo dos links de acesso é extorsivo. São controlados pelas grandes operadoras, que são, igualmente, fornecedoras de última milha! Controlam, assim, quase todo o circuito que vai da casa do usuário à conexão aos backbones internacionais. Inviabilizaram, com o alto custo dos links, os investimentos privados dos pequenos provedores, cobrando preços astronômicos por links que, em razão da capacidade ociosa das fibras, deveriam ser baixos.

Essa teoria se prova pelo simples fato de que é a ganância das operadoras que constitui o maior entrave à popularização da internet. Quando se observa que os preços são tão diferentes aqui em Conquista dos de Salvador, percebe-se que o que dita o valor cobrado é a competição. O preço de 10mbps em Salvador é menor do que o de 1mbps em Conquista. Os preços eram iguais, até a chegada da competição à capital. Mesma coisa no Rio, em BH e em outras cidades. Embora eu compreenda que os impostos são excessivos, como disse a Miriam Leitão, isso não explica a grande distorção entre mercados tão próximos.

Com custos baixos de link, é possível que projetos comunitários de acesso à internet sejam viáveis. Pequenas comunidades usando wifi, wimax, etc., poderão florescer. Acho que pode ser que a internet se torne, finalmente, algo bastante acessível a todos.

02/05/2010
por francis
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Livros que li: Fome

Título Original: Sult
Autor: Knut Hamsun

Trata-se do título mais famoso do escritor norueguês Knut Hamsun. O autor tornou-se conhecido por ter apoiado a Alemanha nazista, inclusive quando esta invadiu a Noruega.

O livro, com contornos autobiográficos, narra o quotidiano de um cidadão que vaga pelas ruas de Cristiânia (hoje Oslo), faminto e vestido em farrapos, buscando escrever para, com a venda do que tiver escrito, conseguir manter-se vivo, para escrever, para vender… Enfim, um ciclo de desventuras. O livro, de certa forma, por narrar o drama do sentimento da fome, me recorda Vidas Secas, ainda que, de resto, as atmosferas são completamente diferentes. E, além disso, em Fome, o protagonista tem uma conduta tragicômica, tentando manter um certo garbo enquanto está a morrer de fome.

A tradução, de Carlos Drummond de Andrade, é excelente, embora acho torna a leitura mais difícil. O norueguês não é exatamente uma língua difícil, e a tradução escolhe palavras complicadas para coisas simples. Porém, de resto, o texto é muito rico.

01/05/2010
por francis
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E agora?

Bom, esqueci de contar: 3 semanas atrás, comecei a sentir uma falta de ar. Fui ao médico e, uma espirometria depois, descobri que estou com bronquite asmática.

Adoro correr, é o único esporte que já pratiquei, e não queria parar de correr. Minha preocupação maior, assim, foi justamente a possibilidade de ter que parar. De lá pra cá, com o uso de um bronco-dilatador fitoterápico, minha respiração melhorou (não posso usar bonco-dilatadores à base de corticóides por conta do Glaucoma). Então voltei a correr.

Eu notava que meu desempenho não melhorava muito, o que agora atribuo à minha reduzida capacidade respiratória. É horrível correr sabendo que não vou melhorar muito meu tempo. Mas pelo menos não tive que parar de correr, não?

Hoje vim correndo da Barra do Choça novamente. No início, logo em uma subida, minha respiração estava horrível, ao ponto de me fazer pensar em desistir. Mas, depois de 5km, percebi que melhorou e, assim, consegui terminar a corrida.

Agora estou preocupado – será que vou conseguir continuar a correr? Enfim…

29/04/2010
por francis
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Livros que li: O Aliciador

Título original: Il Suggeritore

Autor: D. Carrisi

Best-seller italiano, ficção, trata de uma busca por um serial-killer. Texto bom, de suspense, ainda que o assunto seja um tanto (muito) macabro.