13/03/2010
por francis
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Sensação musical

Eu confesso: meu gosto musical nunca foi dos melhores. Gosto de muita porcaria. Mas normalmente a porcaria que eu gosto é em outra língua, e normalmente não entendo que se trata de porcaria.

Assim como uma amiga alemã, que adorava um pagode bem chinfrim, ou um outro que adora aquela música da bilirrubina (se bem que o jogo de palavras dessa música, pelo menos em espanhol, é muito interessante – aliás, Juan Luis Guerra tem letras muito bacaninhas, como “Como Abeja Al Panar” ou “Visa para un Sueño”, ou, ainda, “El costo de la vida”).

Portanto, confesso que gosto de músicas inconfessáveis. E isso me lembra da excelente “Bettina”, do grupo alemão “Fettes Brot”. Essa música sempre me deu um gás excelente na hora de correr, e me lembra sempre da primeira maratona: correndo feito um louco, gente gritando no passeio, dando força, e essa música tocando no iPod (sim, correr ganha outro sentido com música, ainda que eu perca minha audição rapidinho com esse hábito).

O problema: imagine gritar o verso de Bettina para um público suíço-germânico: “Bettina, pack deine Brüste ein, Bettina zieh dir bitte etwas an.”. Descobri, depois de algum tempo, a tradução: “Bettina, bota os peitos pra dentro, Bettina, por favor, coloque alguma roupa!”…

Descobri que a Bettina era uma apresentadora da TV alemã que usava generosos decotes. E quando o dia tá difícil, dá vontade de gritar pra Bettina… BETTINA!!!! MOSTRA OS PEITOSSSSSS!!! 😀

13/03/2010
por francis
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Carboidratos

Isso me lembrou algo que já relatei em outro post.

Segundo consta, comer carboidratos na véspera de um treino de corrida longo aumenta o desempenho. Eu costumava fazê-lo, mas como decidi perder um pouco de peso para aumentar a performance, não estava seguindo essa orientação.

Quase em plena forma, decidi, então, voltar a comer os carboidratos de sexta à noite.

Olho para a geladeira, vejo discos de pizza. Merda, não tinha queijo. Vai tu mesmo. Peguei os discos de pizza, vencidos que estavam já há dois meses. Ah, eles devem sempre colocar um percentual de segurança nessas datas de validade, é o que todos pensamos. Bom, coloquei o molho de pizza, cortei umas cebolas e coloquei queijo parmesão.

Comi dois dos discos.

Hoje pela manhã, com uma dor no estômago ferrenha, quase não fui correr. Mas acabei indo, embora com a preocupação de uma revolução de trigo vencido com molho suspeito de tomate além daquele queijo parmesão maroto aberto há 6 dias (a embalagem diz que ele agüenta firme por 5 dias na geladeira).

Sol de 30 graus. Precisei me hidratar muito. Corri pesado, talvez devido ao café da manhã: açaí com granola, um ovo cozido, um pão sueco e uma xícara de espresso.

Fizemos testes de resistência e velocidade hoje, e fui péssimo nos dois.

Portanto, fiéis leitores, lembrem-se: as datas de validade estão ali por algum motivo.

Ou não.

12/03/2010
por francis
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Filmes que vi: Águas Turvas

Bueno, na newsletter de Michael Moore vi a recomendação ao filme norueguês Águas Turvas (De Usynlige), e resolvi conferir.

Perturbador, para dizer o mínimo. Mas é um filme ao estilo escandinavo, que me é tão caro. História de que na vida às vezes é muito difícil ter uma segunda chance. Trata-se de Jan, recém-egresso de uma penitenciária onde cumpria pena pelo assassinato de uma criança, o que ele nega. Conseguiu o emprego em uma igreja, como organista. Mas seu passado não vai embora…

Enfim, o filme é muito bom, mesmo. Aliás, o cinema escandinavo é surpreendente: seus temas sempre são instigantes – sejam leves ou pesados. Sempre tratam daquelas situações da vida em que nem tudo é bom ou mal. Definitivamente, não é um cinema moralista, penso eu, porque sempre carrega a por vezes irritante neutralidade daquelas culturas, mas sem deixar de exalar emoção nos comportamentos aparentemente tão frios.

Excelente exemplo disso é o filme O’Horten, que já tinha visto, mas foi também recomendado por Michael Moore – mostrando o início da aposentadoria de um experiente condutor de trem, que, por toda a sua vida, conduzia trens. Ou o mais velho filme, Telegrafisten (O Telegrafista). Ou Ondskap.

12/03/2010
por francis
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Probleminha técnico

Mudanças no DNS do servidor tornaram esse pasquim virtual indisponível por algumas horas.

Parem a comemoração: voltamos ao ar. 😀

09/03/2010
por francis
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Bloguinho tá ficando velho…

Parabéns pra você! 🙂 Quantos anos de Blog? Acho que já são 7 anos de blog… caramba!

07/03/2010
por francis
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10 razões para evitar falar ao telefone

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Uma das coisas mais engraçadas e realistas que li nas últimas semanas. Vale a pena: 10 razões para evitar falar ao telefone

07/03/2010
por francis
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Domingo

Li o A Tarde, jornal que faz anos não leio. Aliás, torço para que o iPad venha logo – espero que meus hábitos de leitura melhorem com um tablete onde poderia ler de tudo, desde jornais a revistas e livros.

Falando em leitura, estou lendo uma biografia de Mao Tsé-Tung que custa a acabar – não que o livro seja ruim, muito pelo contrário, é excelente. É que é enorme – mais de 900 páginas. Mas estou gostando muito. O livro ainda não me demoveu do socialismo, mas sem dúvida alguma diminui um pouco da fé na humanidade.

Séries: vendo Lost e, agora, Caprica. Caprica, para quem não sabe, é uma série derivada de Battlestar Galactica, aquela que, na minha opinião, foi a melhor série de ficção científica já produzida. E Caprica mostra a sociedade do planeta do mesmo nome antes da guerra com os Cylons. Tá, explico: os Cylons são robôs inventados pelos humanos que, lá pelas tantas, revoltam-se e brigam com seus criadores. Mas sempre achei que o melhor de Battlestar Galactica (e agora em Caprica) não é exatamente o teor de ficção científica, mas sim dramas possíveis de sociedades em colapso. Imaginemos um planeta Terra destruído, cuja população esteja reduzida a uns 30, 40 mil seres humanos. Como recomeçar? Aliás, temos obrigação de recomeçar, de reconstruir? Nossos padrões de civilização ainda são válidos? Devemos olhar para trás para construir o futuro, ou não temos obrigação nenhuma, muito menos moral, em reerguer a humanidade? Enfim, as questões são sempre muito intrigantes, e por isso acho que vale a pena assistir Battlestar Galactica e, agora, Caprica.

Eu não sei se isso acontece com o pessoal que usa Windows, mas, no Mac, há uma tradição no uso de programas tipo shareware – programas de baixo custo feito por pequenas empresas ou desenvolvedores independentes, e que quebram um galhão. E, de vez em quando, há promoções fantásticas desses programas. Agora mesmo está em curso o MacHeist NanoBundle. (www.macheist.com). Um pacote de 7 programas, entre eles este que estou a usar, chamado MacJournal. Excelente para se fazer um diário e, quando desejar, postar seu texto no blog. Não tenho paciência para escrever diários, mas, pelo menos, tenho uma ótima ferramenta agora para blogar.

Nada no mundo pode ser melhor do que ficar em casa quando chove em Conquista, assistindo a podcasts, deixando a tv ligada na BBC World enquanto se lê alguma coisa na internet, ou simplesmente lendo.

Preciso aprender com urgência:

– criar bancos de dados relacionais com o OpenOffice (sim, parece meio masoquista isso, considerando que o Bento e o Filemaker são muito melhores);
– aprender a fotografar direito, e melhorar no Photoshop;
– crimpar cabos de rede;
– francês e alemão;
– dar tiros ao correr ou fazer mais fartlek (tá, isso não se aprende, se treina, mas eu não consigo nem treinar);
– fazer frango cozido sem que tenha gosto de isopor salgado.

Bom domingo pra vocês.

02/03/2010
por francis
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UESB FM

Eu não ouço FM desde que saí da faculdade, em Salvador. E, infelizmente, as FM’s de Conquista, quando voltei, só tocavam o mesmo tipo de música – axé, pagode, alguns hits internacionais e algo na linha sertanejo-meloso. Então, com a internet, sempre montei minhas listas de música.

Em casa, quando queria descobrir algo novo, fuçava a iTunes Store ou ouvia algumas rádios pela internet: Virgin Radio (UK), RauteMusik (Ale) e Club .977 Hitz Channel.

Hoje tive uma feliz surpresa: na Justiça do Trabalho os servidores estavam ouvindo uma rádio, e só passava música legal, de qualidade. E perguntei qual era a rádio, era a UESB FM.

Que coisa mais agradável foi saber que em Conquista não estamos mais reféns das rádios comerciais sem compromisso com a qualidade da música ou das rádios tipo comunitárias, que são segmentadas. A Universidade está de parabéns – agora não tenho vergonha de ouvir rádio.

Será que eles têm algum stream pela internet? (RESPOSTA: Tem sim, ver update no fim do post)

Bom, aos de Conquista que não conhecem, fica a dica: 97,5mhz – frequência que já foi da BAND FM aqui, quando ainda era Rádio Bandeirantes e tocavam coisas muito melhores.

UPDATE (06.01.2014: Eles têm stream sim: http://www.uesb.br/popup/radio/radio.html (Obrigado Tiago Cardoso pela dica!)

27/02/2010
por francis
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Ainda sobre a violência em Vitória da Conquista

Esse artigo diz quase tudo, e merece ser lido pelos hipócritas que defendem a violência. Defende-na, porque as vítimas são pobres, negros e marginalizados. Defende-na porque não se entra na casa de rico pra matar “suspeito” (eufemismo de “pobre”). Defende-na porque não sabem a diferença entre pena prevista em lei, com devido processo legal, e vingança privada.

Na verdade, defendem-na porque são idiotas, cínicos e covardes.

25/02/2010
por francis
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Votem! Votem! Votem!

O blog do amigo Pedro Aniceto está a concorrer a um prêmio português de melhor blog na sua categoria. E isso é tudo que precisamos saber. Votem nele. Já. Agora! Já votaram? 🙂