E Conquista está mudada. Agora tem McDonald’s. E, engraçado, já veio tarde… Hoje já nem sou tão fã de hamburguer assim.

E chegou a época da renovação da CNH. Segundo o oftalmologista, tudo ok. Agora é fazer o assustador teste com aquele aparelho. Morro de medo de ser reprovado. Fico imaginando como seria a vida agora sem poder dirigir. Eu sempre me adapto a tudo, mas dirigir hoje, quando Conquista parece ter dobrado de tamanho nos últimos 10 anos, pra mim ficou essencial. As sedes da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal já mudaram ou vão mudar para áreas mais distantes do centro. Bom, vamos ver. Qualquer coisa aproveito a oportunidade e faço outra coisa da vida… 😀

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Happy-hour de sexta-feira… ah, ainda irás me conduzir ao AA… E ontem provei uma tal de “Meladinha frozen” – conhaque, gelo, mel e limão. E eu de ressaca.

Senhores, o Mac me informa (eis que não tenho termômetro) que faz 14 graus agora em Vitória da Conquista. Chove, e não sei porque saí da cama.

Eis a vista do céu nublado, a quem interessar possa.

Não é das melhores vistas, mas dá pra ver o céu, o que já é alguma coisa… E sempre é bom usar a tal máquina nova, que adoro, mas que não entendi ainda porque comprei. Ontem, no bar, me chamavam “retratista!!! Faz favor!!!!”. Bosta. Naaa, o “bosta” é só ranhetice – foi meu ortopedista que me chamava, e foi muito legal contar a ele que havia conseguido terminar a maratona (sim, a tal que ninguém aguenta mais ouvir falar).

A sexta-feira foi muito legal, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, que é o que importa. Fomos, eu e amigos, ao Estação Art, e comi, grande novidade, sushi. Mas engana-se quem pensa que este que vos escreve não aprontou das suas: bebi algumas roscas, chegando em casa já meio tarde, meio trôpego (eu, desacostumado que sou com a manguaça). Eis que, chegando em casa, amiga que não vejo há 15 anos estava no MSN. Conversa vai, conversa vem, resolvemos ir pro Skype, e beber ao reencontro. Uma ice, duas ices… E fui dormir depois das 3 da manhã, achando que, no meu histórico de muito sono durante a semana, iria dormir até às 11 da manhã. Acordei às 7:30… Sem dor de cabeça, felizmente, e com um dia inteiro a preencher.

Tá, eu já falei do assunto. Mas ontem baixei a música de Portugal que concorreu ao Eurovision, assim como outras que achei que poderiam ter ganho. A da Noruega, com mil perdões àquele país que já me acolheu, foi uma das piores músicas, e ganhou. A de Portugal foi, sem dúvida, a melhor música. Alegre, gostosa mesmo de cantar (se eu entendesse 50% da letra, bem entendido). A da Estonia, bem elaborada. A da Turquia, muito boa (embora pareça com a de 2005).

Mas Portugal deveria ter ganho. Hoje não consigo tirar a música deles da cabeça, nem parar de escutá-la.

Se alguém quiser experimentar, chama-se Todas as Ruas do Amor, da banda Flor-de-lis.

Sempre gostei do Eurovision, embora só o acompanhei daqui do Brasil umas 2 ou 3 vezes desde que o assisti pela primeira vez, em 2000. E confesso que juro que não entendi a vitória da Noruega ontem…

(O Eurovision Song Contest é o concurso europeu da canção, onde cada país compete com uma música).

Cheguei sábado passado no território pátrio. Bom voltar, mas essa viagem foi meio diferente – pela primeira vez não estava com tanta vontade de voltar pra casa. Foi uma boa viagem, serviu para que eu descansasse como precisava.

A volta à realidade ainda é meio confusa, mas tá tudo caminhando bem.

As ferias acabam hoje. Ainda escrevo sem acentos porque preciso configurar o computador, que teve o HD trocado. Eh bom chegar ao lar, muito embora os ultimos dias da viagem foram excepcionais.

Na quinta, churrasco em Zurique, ao estilo deles. Muito bom mesmo. Na sexta, viagem a Lisboa para la pernoitar. O meu amigo anfitriao me levou para uma ronda que me despertou o desejo de para la voltar e passar mais dias – achei Lisboa, pelo pouco que vi, interessantissima. Era como visitar outra cidade brasileira, mas a cidade esta na Europa. E comi Pasteis de Belem, o que, acreditem, valeria fazer ainda que fosse o unico programa. Comi prego e prego com martelo. Pronto, agora se virem pra descobrir o que eh um prego com martelo que isso aqui nao eh wikipedia.

Pela manha, um espetaculo a parte: pego o taxi para ir ao aeroporto de Lisboa, e o motorista, alentejano (sempre achei que eram figuras engracadissimas no seu falar, e nao me enganei), soltava um “foda-se” (pronunciado “fuoda-s”) a cada 4 ou 5 palavras. Sujeito muito simpatico, me falou sobre o Algarve, de que nunca se deve ir la no verao (nao se consegue andar na praia), e que eh otimo para pegar as gajas que vem da Inglaterra, Suecia, etc… “fuoda-se”!! heheheehh

Algo que ja havia me chamado a atencao em Lisboa, tanto na ida quanto na volta, foi a existencia, na imigracao, de guiches exclusivos para cidadaos de paises de lingua portuguesa. O curioso era ver portugueses confusos: ou iam para as filas dos cidadaos da EU, ou dos paises de lingua portuguesa, ou as filas gerais.

No aeroporto de Salvador, os funcionarios da imigracao quase todos usando mascaras contra a tal gripe suina, folhetos sendo distribuidos, avisos em todo canto. Nao vi isso tanto na Europa. Outra coisa legal foi que a imigracao aqui, bem como alfandega e retirada de bagagens, foi MUITO mais rapida do que em qualquer outra viagem a qualquer outro lugar que tenha ido.

Enfim, eh bom voltar ao lar.

Escrevo de Sundsvall, na Suecia. Perdao pela falta de acentos, os teclados sao confusos, mas vamos la…

Cheguei aqui ontem, e aluguei um carro em Estocolmo para vir a Sundsvall dirigindo. Foi uma das coisas mais legais que fiz. As estradas sao fantasticas, e o GPS do N95 da Nokia nao deixou a desejar quanto a navegacao. Comprei uma licenca de um mes para a regiao da Escandinavia, e cheguei ate a casa dos amigos sem nenhuma ajuda externa. Adoro a companhia dessa familia – sempre me acolhem tao bem, e no momento isso era tudo o que precisava, igualmente ao quanto enconrado na Suica.

Eu ainda nao tirei bem a maratona da cabeca, e acho que nao me canso de sorrir quando lembro do evento. Nosso medo era que fizesse muito frio, e fazia um pouco de frio antes da largada. 20 minutos antes, a natureza gritou, e tive que ir a um daqueles banheiros moveis. Depois, corri a subida do tunel, apos a largada, como poucas vezes corri. Alias, nao sei se em treino repetiria a mesma performance. Apos percorrer o tunel inaugurado, passamos pela estacao de Enge, quando avistamos vizinhos que nos acenaram, dando forca, e uma multidao gritando “hop! hop!”. Depois veio Burkliplatz com sua roda-gigante, Bellevue, lago e Zollikon, Kusnacht, Kilchberg e Meilen. Volta. Km 30, e eu morrendo, so parando para pegar agua e andar 10 metros. Um brasileiro a frente. Passo e grito “Vai Brasil!!!”, ele sorri e faz o sinal de positivo. Chegando na Burkiplatz, faltando 1km pra terminar, vejo Evy, Cams e Simona, dando forca (isso sem falar na familia de Matthias, que vi 2 vezes no percurso, dando a mesma forca). As pessoas gritando nossos nomes, um fotografo dizia “Go, Francis, GO, GO, GO!!!”, e, apos a chegada, eu mal acreditava, me deram a medalha, e um gigante de uns 2m, ao meu lado, na fila, olhou para mim, morrendo de cansado, e me deu a mao. Eh, terminamos aquela tortura, e foi maravilhoso.

Agora descanso no norte da Suecia, dirigindo, comendo, preparando para o trabalho em 2 semanas. Eh como se a vida estivesse em pausa. Pausa da minha vida, para entrar na dos outros. Hoje fui a escola da minha anfitria de 9 anos. Enfim, coisas simples, mas que sao bacanas. Amanha vamos para uma parte mais rural, e soh voltaremos no sabado.