23/02/2009
por francis
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Nova template

Ah, o feriado… Nada como feriados para nos estimularem a coisas completamente inúteis… 😀

Pois bem: eis que, dia desses, vi, via Pedro Aniceto, este blog aqui. Adorei a template, mas nunca iria conseguir fazer algo igual. Há tempos que abandonei qualquer pretensão de brincar com .css. Porém, vendo o repositório do WordPress.com, não é que vi a template, chamada Desk-mess, em versão menos bonita, mas mesmo assim muito bacana? 

Ainda vou customizar melhor, mas, aqui está!

23/02/2009
por francis
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Resultado da Corrente das 3 mentiras

Bueno, eu deveria ter me concentrado mais e ter colocado coisas mais verossímeis como mentiras e coisas mais inverossímeis como verdade. Mas, enfim, vamos lá – é que, segundo o horóscopo, minha energia só volta depois do feriado. Não, não li o horóscopo – me informaram dele, e, por coincidência, bateu:

1 – Já contrabandeei um computador vindo do Paraguai,

Verdade verdadeira. Meu Amiga 500, comprado em Ciudad del Este, quase foi apreendido quando o ônibus quebrou em frente do posto de fiscalização da Polícia Federal. Como tive sorte. Ou não: chegou aqui quebrado, teve que ser enviado a São Paulo para concerto. O computador era fantástico. 

2 – Já fui barrado na fronteira da Polônia,

Verdade. À época, precisava de visto, e eu não o tinha. 

3 – Já tive que cumprimentar uma pessoa que havia acabado de usar o mictório, por iniciativa desta,

Sem comentários – é verdade, e o interlocutor, pessoa brilhante no mundo jurídico e que sempre me faz o favor de me dar atenção quando nos encontramos, não se deixando afetar pela fama merecida que hoje tem. Foi meu colega de faculdade. Pessoas brilhantes são assim, desligadas. Onde já se viu dar a mão a alguém depois de ter balangado suas… coisas?

4 – Já pilotei um avião,

A quem tento enganar? Mal consigo dirigir meu carro… 🙂

5 – Já aprendi 9 línguas estrangeiras e ensinei 4 delas a meus filhos,

Talvez já tenha tentado estudar umas 9 línguas, mas filhos… ainda estão por vir.

6 – Conheci o Presidente da República, e ofereci a ele um pacotinho de balas Kintchura,

Não. Já conheci o governador, serve? 

7 – Já tentei tocar violão, mas larguei de mão,

True, so true…

8 – Já viajei para fora do país com R$5,00 no bolso,

Verdade. Não sei que milagre fez a imigração portuguesa não me barrar. Acho que era porque eu estava indo pra Espanha… 😉

9 – Já bebi um litro de coca-cola.

Algumas vezes… Sim, eu tenho pena de mim…

20/02/2009
por francis
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Corrente das 3 mentiras

Desafio do Pedro Aniceto, tenho que dizer aqui 9 coisas sobre mim, das quais 3 sejam mentiras:

1 – Já contrabandeei um computador vindo do Paraguai,

2 – Já fui barrado na fronteira da Polônia,

3 – Já tive que cumprimentar uma pessoa que havia acabado de usar o mictório, por iniciativa desta,

4 – Já pilotei um avião,

5 – Já aprendi 9 línguas estrangeiras e ensinei 4 delas a meus filhos,

6 – Conheci o Presidente da República, e ofereci a ele um pacotinho de balas Kintchura,

7 – Já tentei tocar violão, mas larguei de mão,

8 – Já viajei para fora do país com R$5,00 no bolso,

9 – Já bebi um litro de coca-cola.

 

Er… bem básico. Desafio, pois, aos seguintes blogueiros (tem de ser nove, mas se o Pedro quebrou algumas regras, quebrarei também…):

– Porra, Bicho (Finder),

– Shaggapress (Dani),

É, só esses. Desafio ao João Melo também! Vamos ver no que dá! 😉

20/02/2009
por francis
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Zurique

Sinceramente, os tempos estão difíceis. Fico pensando: se algum suíço aplicasse algum golpe no Brasil, sei lá, automutilando-se (pro caralho as novas regras ortográficas, que eu mal sabia as antigas), seriam outros suíços olhados com estigma aqui? Desconfio que não, até porque ninguém passou a tratar mal irlandeses depois que aquele padre maluco tirou nosso maratonista do páreo nas olimpíadas passadas. Ou retrasadas. Pelo contrário: até nutrimos certa simpatia por Ronald Biggs, o famoso larápio inglês que veio passar a vida aqui fugindo da justiça inglesa.

Não, não acho que sejamos endemicamente ruins, mas me parece razoável que somos endemicamente solidários, pro bem e pro mal.

Mas confesso que não acho que outros povos sejam tão simpáticos. Duvido, por exemplo, que usar uma camisa com a bandeira do Brasil na maratona de Zurique vá ser uma boa atitude. E essas coisas me fazem pensar. Preconceitos sempre existem – lembro-me que estudantes alemães eram sempre vítimas de piadinhas quando faziam intercâmbio aqui, muito embora SEMPRE foram MUITO bem recebidos e integrados.

Só sei que, muito embora adore Zurique, sei que as pessoas lá não tem tanta paciência com estrangeiros como temos aqui. E isso não suporto naquele lugar – a impressão de que não se faz nenhuma questão de demonstrar que estrangeiros são bem-vindos, exceto nas lojas de souvenirs. No Brasil, sei que estrangeiros são absolutamente bem-vindos, bem atendidos,, bem tratados.

Agora, imagine um cenário em que parece ter causado comoção nacional o fato de uma brasileira forjar uma mutilação para receber indenização, envolvendo reações exageradas dos governos e da imprensa. Imagine ir pra um país em um clima desses. Imagine usar uma camisa do seu próprio país quando parece criado um clima contrário aos brasileiros.

Sinceramente, pode ser paranóia minha, mas, nos tempos que estamos vivendo, parece que é bom ser brasileiro, sem certas neuras. Ou melhor, com outras neuras (tipo não poder andar à noite em locais escuros).

20/02/2009
por francis
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Por que, oh, por que?

Telemarketing, ó, como és insuportável…

Alguém, em sã consciência, pode considerar educado ligar para alguém, perguntar mil dados, tipo “a cor do seu carro, o senhor poderia me confirmar?”, ou “sua profissão é advogado?” ou coisas do gênero, para dizer que eu estou sendo beneficiado com uma proteção XXXX para o meu carro, bastando confirmar mais outros dados, sem que EM MOMENTO ALGUM eu tenha dito que quero A PORRA DO BENEFÍCIO?

Enrabados sejam.

(sim, estou ficando velho e rabugento. ou talvez esteja deixando de ser otário – pick one)

14/02/2009
por francis
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Knekkebrød

Falando dos sabores… Lembro-me dos dias na Noruega, quando minha ex-noiva só comia knekkebrød no café da manhã, com um queijo de uma coloração tão escura quanto suspeita.

Achei knekkebrød no supermercado hoje, sob o nome de Pão Sueco. Nunca fui fã, mas comprei. E agora gostei – talvez seja o saber cebola.

E agora te entendo, L… Mas talvez nunca por completo – ainda falta o tal queijo… brunøst… 😀knekkebrød

07/02/2009
por francis
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Anti-social

Será que tem hífen?

Anyway…

Sabe o que é horrível no supermercado? Lidar com horda de gente mal educada (será que colocaram hífen?) que fica contemplando as prateleiras enquanto seus carrinhos não deixam ninguém passar. E aí você percebe que nem você deixa os outros passarem. E que você não tem paciência para ficar empurrando carrinhos que os outros deixam nos corredores.

Sim, estou meio chato hoje. Aliás, inteiramente chato.

05/02/2009
por francis
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One year later

Hoje faz um ano que comecei a correr.

Eu poderia desfilar estatísticas, mas nada supera a sensação de, como poucas vezes na vida, colocar diante de si um objetivo e perseguí-lo até o fim. Corro porque já não sei mais andar. E vou continuar correndo, até que inevitavelmente o joelho me mande parar. A corrida mudou muito na minha vida, me levou até onde eu nunca imaginei poder chegar. Quando comecei a correr, pensava se um dia eu teria preparo para participar de uma São Silvestre. Hoje corro uma dessas corridas por dia. 

Nunca fiz tanto por mim em um ano. Sem exagero, hoje completo um ano de nova corrida vida. E enquanto a Av. Olívia Flores continuar, quero por ela passar e por lá deixar gordura, preocupações e stress.

29/01/2009
por francis
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Ah, as coisas…

Escrevo mastigando a última bala Sugus que me resta, de um pacote enviado por um amigo ‘alem mar, onde ainda se encontram as tais balas. Na verdade, quando criança, ao viajar à casa dos parentes da capital, essas balas nos eram dadas, e marcaram as minhas viagens ao encontro das primas. Esses pequenos gestos às vezes não parecem tão especiais para aqueles que os praticaram, mas, para mim, representam um universo de lembranças e sentimentos que, de fato, reafirmam a minha identidade, as minhas raízes, ao fim das contas, demonstram que, no fundo, somos apenas crianças à espera de balas Sugus.

Mas, àqueles que poderiam achar que balas Sugus não mereceriam (pois merecem!) tantas linhas, digo mais: outro amigo, dono de um restaurante Mexicano, deu-me alguns cubinhos da knorr de, advinhem, Chipotle. Cubinhos de Knorr® todos conhecemos, mas… Chipotle? Pois bem, outra amiga, mesmo sem se incomodar com o transtorno de trazer uma lembrança para um coleguinha de infância, trouxe para mim, do mesmo México, uma latinha de Chipotle, condimento especial daquele país, feito com pimenta (duh!) e molho de tomate. Recordo que fiquei impressionado com o rico sabor da iguaria, que comi rapidamente com algumas tortillas e queijo. A sensação volta através do amigo que me ofereceu os tais pozinhos da Knorr, que, misturados com alho e água para temperar um frango na chapa, fez do dia de hoje um dia ainda mais especial, como só os amigos sabem fazer, seja através de um frango com Chipotle, ou da bala Sugus de sobremesa, ou, principalmente, com a gratidão que nos imprimem com a consideração e favor de se lembrarem de nós.

Lembro-me daquela amiga alemã que, mesmo percorrendo metade dos Andes, carregou em sua apertada mochila uma latinha de Makrell i tomat (cavala ao molho de tomate), tão banal na Escandinava quanto sardinhas em lata por aqui, só porque eu sentia tanta saudade daquilo no café da manhã… Ou da alegria de uma americana ao receber, de minha parte, um pacote com Sonho de Valsa. Ou da amiga finlandesa, que conseguiu fazer um pacote de Café Bahia durar mais de um mês… 

Começo a me lembrar dos sabores perdidos, seja a coxa da galinha que minha vó guardava para mim, ou do seu bolo de cenoura, ou das suas balinhas de jenipapo, ou do pølse (cachorro-quente) na Noruega, ou do Nissin Miojo dos dias difíceis em São Paulo, quando, à véspera do meu último ano escolar, nunca imaginei que usaria gravata, coisa que detesto, mas que adoraria que vó e vô a vissem, porque com isso sonharam. Que dizer da batata-frita do Taquara, lugar para onde os pais nos levavam para brincar, ou dos sanduíches de frango desfiado que eram vendidos nos trailers, que hoje só vendem filets de frango?

Bom, para acabar com o caráter nostálgico e pouco metódico desse post, encerro dizendo que estou feliz com a chegada do Subway® a Conquista. Não substitui nem complementa os velhos sabores, mas ajuda na dieta… 😉

24/01/2009
por francis
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Em Salvador

Vim a trabalho. Tenho comido como se os sete anos de vacas magras estivessem para começar.

Vi “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Fantástico.

Duas semanas atrás. Eu o vi olhar a chuva e deixar-se abençoar por ela. Ele retirava-se de cena, com um sorriso no rosto. Seu trabalho havia terminado, e agora voltava aos seus livros, à família, à vida. Tinha no rosto o alívio do dever cumprido, o reconhecimento, e o abraço cúmplice da esposa, que soube que nunca foi fácil. E eu, tendo estado tão perto nos bons e nos maus momentos, senti inveja deles. Queria também completar o ciclo.

Mas parece que meu trabalho está apenas começando…