04/01/2008
por francis
2 Comentários

O Wii

Instalei o bicho. Fantástico.A Nintendo acertou em cheio quando lançou o Wii, penso eu. Finalmente restauraram o video-game à moda antiga – aquela quando a gente reunia os amigos para uma boa sessão de jogatina.

Lembro-me dos bons tempos do meu Amiga 500, quando reunia os amigos nas tardes de sábado (com direito a bolo de chocolate e coca-cola, não-light à época) para jogarmos Stunt Car Race e Test Drive, da Accolade. Ótimos tempos…Os jogos de hoje são muito complicados. Duram horas, o que impossibilita que os amigos se reunam para jogá-los. E requerem quase que um curso universitário para dominar os controles. Caramba, um controle de Playstation 2 tem 15 botões!! Para aprender a jogar é necessário um grande treinamento para o qual quem tem trabalho fixo não tem tempo para passar por ele.

Mas com o Wii a coisa é diferente. Os jogos são simples, mas bem elaborados. O fator diversão é imenso. Ontem eu e dois amigos paramos para jogar tênis, boliche e golfe. Todos já dominavam os jogos após 5 minutos. E a diversão foi grande ao fazê-lo.

Pena que o Wii não tem HDMI para ligá-lo à TV com melhor qualidade. Porém, esta foi satisfatória mesmo com video composto (o cabo de component video está a caminho). E hoje, por pura nostalgia, baixei o jogo F-Zero X (o Wii permite jogar games antigos do NES, SNES, Nintendo 64, Sega Mega-Drive, TurboGrafx16, etc.). Foi fantástico!Se o Wii não tem gráficos comparáveis ao Playstation 3 ou ao XBox360, no quesito diversão e jogabilidade parece superá-los e muito.Comprei pelo eBay o jogo Need For Speed Carbon e, em breve, devo comprar o Super Mario Galaxy e o DDR Hottest Party. E devo parar por aí por enquanto (haja dinheiro!).

O que entristece é que o video-game custa $250 nos EUA e, no Brasil, custa R$1.700,00 no mercado oficial (R$1.200,00 no Mercado Livre). A esse preço é impossível competir com o Playstation 2, por exemplo, que custa R$500,00 destravado em qualquer centro tipo “Feira do Paraguai”.

Mas acho que não vou destravar meu Wii por enquanto. Minha prima comprou ele numa viagem aos EUA pelos tais $250, e pagou $30 pela garantia adicional de mais 2 anos. Não sei se quero perder a garantia e, além do mais, os jogos pelo eBay costumam ser baratos. Paguei $30 no Need For Speed, incluindo o frete.No Brasil, jogos para o Wii custam cerca de $130-150 (R$250,00 nas Americanas). Então talvez seja vantagem não gastar $150-200 em um destravamento, pelo menos não por enquanto.

E espero que continue o sucesso: nos EUA, continua sendo o video-game mais vendido, assim como no Japão. E a Nintendo deixou de ganhar $1 bilhão porque poderia vender o dobro do que consegue fabricar atualmente. As pessoas ainda não conseguem comprar Wii’s com facilidade, porque o estoque acaba de imediato. A Amazon, cujo estoque acabou em poucas horas, vendia 17 Wiis por segundo.Enfim, estou satisfeito com a compra. E posso finalmente voltar a reunir os amigos para uma boa jogatina. Good times are back again… 🙂

29/12/2007
por francis
2 Comentários

Em Caravelas

Finalmente tirei uns dias de folga e vim visitar minha Prima aqui em Caravelas, sul da Bahia. Parece que o stress foi embora só em chegar. As estradas não estão tão ruins assim, portanto a viagem foi ótima.

Já desembalei o Wii!!! 😀

Pela primeira vez viajei sem trazer comigo o notebook. Com Murphy é implacável, minha prima tem dezenas de dvds aqui. Mas vão me emprestar o PS2, assim vou poder assistir alguma coisa à noite, muito embora tenha gravado vários podcasts para assistir aqui!

Vou estar alheio à internet nesses dias, exceto pelas breves checadas de e-mail pelo iPhone (que quebrou um galhão na viagem, e, puxs, bem que poderia ser compatível com o GPS bluetooth…

Caso não poste por esses dias, desejo a todos um 2008 fantástico! Mandem notícias!

PS- achei controles para Wii no “Paraguai” de Conquista por preços excelentes…

22/12/2007
por francis
1 Comentário

Turquia

Terminei de ler o livro “Neve”, do escritor turco Orhan Pamuk. O final me deixou muito chateado – não poderia ter final feliz? Que que custa um final feliz? Acho eu que a literatura só deveria ter finais felizes, que dos tristes já estamos fartos…Engraçado: eu sou tão cegueta que, ao comprar o livro, achei que o cabelo da mulher da capa era verde. Era o chador dela…E parece que a Turquia anda a me perseguir: uma amiga me deu uma caixa de chocolates turcos, da marca Şölen.  Deliciosos, lembram o Ferrero Rocher. 

Lembro-me de uma colega turca quando do meu “exílio” no exterior. Essa colega, curda, refugiada, excelente aluna no idioma do país que a (nos) acolheu, lá não teve muita chance. Nunca a mandaram estudar com as jovens de sua idade, e viveu num limbo. Sua mãe teve problemas de saúde. Fui visitá-las no hospital, quando essa amiga confessou-me: “Odeio a Noruega”. A gota d’água foi terem aberto a mãe do lado errado para operá-la, acho eu, mas posso estar enganado. De qualquer forma, parece que teve erro médico. Bom, ao voltar pra cá, recebi um postal de natal de Dilek, mesmo sendo ela muçulmana (ao que eu saiba, muçulmanos não comemoram o natal, mas, ignorante que eu sou, posso estar novamente enganado). Nunca me esqueço do gesto. Quis escrever-lhe uma carta, meses depois, mas soube que foram devolvidas à Turquia. 

Lembro-me do amor de Dilek por seu país, apesar da perseguição ao seu próprio povo. Lembro-me que nós, estrangeiros, éramos, para Dilek e para sua família, o que mais se aproximava de amigos. A sociedade nórdica, tão justa, tão preocupada com as diferenças culturais, não se mistura na prática: segrega, afasta, delimita. 

O drama dos refugiados machuca. Quando se fala em imigrantes, a imagem é daqueles que vão trabalhar para ganhar a vida. Mas naquele nosso cantinho no Ártico, esses não existiam tanto assim. Quem é, afinal de contas, que iria para o Ártico ganhar a vida? Não, todos estavam ali fugindo e enfrentando o purgatório: afinal, dado o asilo, não era dado ao imigrante escolher onde ficar. Eram bósnios, argelinos, albano-kosovares, iraquianos, somalis, etíopes, russos, peruanos e turcos, Todos querendo paz, uma vida melhor, sustentados pelo Estado que não os integrava. A solidão era a grande companhia desses refugiados. Um argelino, na falta de companhia melhor, me convidou para almoçar no albergue de refugiados. Em suas humildes condições, preparou-me um banquete. Culpavam a Noruega, os judeus (sempre eles são escolhidos como culpados), seus próprios governantes, enfim, culpavam a todos porque ninguém parecia ligar para o fato de que tinham sonhos, e queriam ter direito a uma vida livre. Não consolava esses imigrantes o fato de que o paós que os acolhia já não tinha tantos meios assim para receber tantos imigrantes, ou pelo menos era isso que a publicidade oficial dizia. Aliás, quando as coisas vão mal, não é aos imigrantes que passa a caber a culpa?

Onde quer que eu veja algo que evoque a Turquia, irei lembrar de Dilek, inteligente, simpática, de um coração imenso e com uma vontade de entender a razão pela qual esse mundo é tão injusto…

15/12/2007
por francis
2 Comentários

Podcasts

Uma das coisas que acho ruins na nossa TV por assinatura é que não existe muito conteúdo para quem gosta de tecnologia. Os que existem parecem ultrapassados, ou abordam excentricidades. Uma notável exceção é o programa Click, da BBC World. Tem um programa sobre jogos, acho que no Multishow, um outro sobre gadgets no FX, e, acho eu, é tudo que temos.

Porém, desde que comprei o iPhone, tenho seguido alucinadamente alguns episódios de outros podcasts – bem, videocasts, na verdade. E os shows são ótimos, atuais, e preenchem bem o tempo quando se está a esperar algo.O melhor de todos, creiam, é o do ranzinza, mas engraçadíssimo, John C. Dvorak, no programa Cranky Geeks. Outro muito bacana é o Dl.TV – descontraído, bem humorado – algo como o Abobrinhas Digitais deveria ter sido se fosse feito em vídeo. Esses dois são de longa duração (pouco mais de meia hora), e seriam excelentes programas de TV.

Para ver rapidamente e se manter informado, dois são os meus videocasts favoritos: o Textra, da linda, maravilhosa Natali Del Conte, e o Webb Alert, da também linda Morgan Webb. Esses dois são ótimos, embora alguns vão reclamar dos trejeitos da Natali ou do sotaque às vezes enjoado da Morgan. Mas nem venha falar mal delas aqui – elas são lindas, maravilhosas, e eu gosto delas. Ponto. Aliás, uma coisa chata é que o Webb Alert poderia ser menos comprimido – a imagem e o som não são tão bons quanto os do Textra.

Por último, para me manter atualizado com as novidades do mundo dos video games (já que sou proprietário de um ainda não recebido Wii), assino alguns podcasts da G4, principalmente o X-Play Gaming Update e o X-Play Daily.

09/12/2007
por francis
0 comentários

o inferno vai congelar

Tenho internet novamente. Acreditem: a Telemar veio hoje, domingo, e trocou meu modem. DOMINGO!!

Neste último semestre a Telemar tem me surpreendido positivamente. Será que foi coincidência? Enfim: o técnico foi muito bacana vindo em pleno domingo, e o modem novo parece muito mais cool que o anterior.

Muito obrigado mesmo à Telemar!

09/12/2007
por francis
0 comentários

Quando a chuva cai…

Choveu que nem um dilúvio em Conquista. Muitos raios. Saldo de aparelhos queimados:

1 access point
1 adaptador voip Sipura
1 receptor de tv por satélite
1 modem adsl

Resultado: estou sem internet dssde a madrugada do sábado, valendo-me apenas do iphone para ler e-mails e postar isso aqui. Sinto que terei uma longa briga para ser indenizado pela Telemar, agora Oi (todos os aparelhos estavam ligados à linha telefônica).

04/12/2007
por francis
3 Comentários

Atualidades

Sim, a falta de tempo me impediu de escrever aqui no blog. Vamos às atualizações:

1. Comprei um Wii. Não, o Wii não é para meninas :P.  Mas a Prima só me entrega o Wii se eu for buscar. O problema é que a Prima mora em Caravelas, 500km de distância.

2. Bem-feito pro Chávez. Perdeu. Quem sabe assim a impáfia diminui.

3. A bateria do iPhone continua a me incomodar. E não quero passar para a firmware 1.1.2 sem o aval do Dev Team.

4. O céu está azul hoje, coisa rara nos últimos dias de chuva.

23/11/2007
por francis
5 Comentários

Eu não disse?

Vergonhoso, ridículo e hipócrita essa nova choradeira do Presidente Lula e do Ministro Hélio Costa sobre o preço dos conversores para TV Digital. Lágrimas de crocodilo.

Como dissemos aqui e aqui,  a escolha pelo tal padrão japonês era a pior possível. Criou-se uma mistura de jacaré com cobra d’água: o sistema brasileiro é incompatível com o próprio sistema japonês! É um novo PAL-M. O governo foi de uma irresponsabilidade tremenda. Nunca fui contra a saída do Lula, e acho que esse fato legitima sua saída. Há um cheiro no ar que tudo foi feito para beneficiar a Globo e aos empresários nacionais em prejuízo da população. Por essa razão, essa lamentação de Lula sobre o preço do conversor, pra mim,  é fingimento puro.

E os empresários? Riem à toa:

Conversor de TV importado não reduz preço, diz indústria País tem sistema tecnológico próprio para a TV digital e com especificidades que não existem em outros países

Lula ameaçou estimular importação de aparelho para forçar redução de preços; Comunicações convocará fabricantes para reunião

ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO

A ameaça do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estimular a importação de conversores de TV digital, para forçar a redução dos preços ao consumidor, é inócua, na avaliação da indústria. O Brasil escolheu um sistema tecnológico próprio, com especificidades que não existem em outros países.

A partir do padrão japonês de TV digital, selecionado pelo governo, o Brasil criou especificações técnicas exclusivas. Os equipamentos de outros países não funcionam no Brasil, a menos que sofram adaptações.
Enquanto o Japão usa o sistema de compressão de sinais Mpeg-2, o Brasil adotou uma versão mais recente, o Mpeg-4, considerado mais apropriado para cidades com alta densidade de prédios. Outra diferença está na adoção do software ginga, que permitirá a interatividade, desenvolvido por PUC-RJ e UFPB. Os conversores estão chegando ao mercado entre R$ 499 (resolução standard) e R$ 1.099 (alta definição). O governo criou a expectativa de que ficariam na faixa de R$ 250.

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Martins, disse à Folha que convocará os fabricantes, na próxima semana, para avaliar uma possível redução de preços antes da inauguração da TV digital, que ocorre no dia 2, em São Paulo.

Martins defende que, se for aprovado incentivo fiscal, deve ser direcionado para reduzir o custo da produção local, e não para baratear a importação.

Os grandes fabricantes ouvidos pela Folha sustentam que os preços cairão rapidamente, à proporção do aumento da demanda. Segundo as empresas, o governo ficou a par da faixa de preço de lançamento há cinco meses, quando a Eletros (entidade de classe do setor) apresentou às autoridades uma planilha com o detalhamento dos custos, e que poderia ter reduzido impostos e não o fez.

Segundo a Folha apurou no ministério, a planilha foi recebida com desconfiança. A dúvida é se indústrias concorrentes teriam fornecido informações corretas à entidade de classe.

A informação, publicada ontem pela Folha, de que o presidente orientou o ministro das Comunicações, Hélio Costa, a tomar medidas para facilitar a importação, causou desconforto. “”É uma ameaça vazia. Importar custa mais caro do que produzir no Brasil”, disse o diretor de Relações Externas da Philips, Manoel Corrêa.

O empresário Jakson Sosa, que produzirá os conversores em parceria com indianos e chineses, qualificou a ameaça de “”sem fundamento”. “”Por mais barato que os chineses possam produzir, o custo dos materiais não fica abaixo de US$ 85 no exterior, e só os encargos da importação elevam o preço em mais 70%””, afirmou.
Semp Toshiba e Philips, importaram conversores da China para garantir a oferta, mas dizem que reduziriam o preço de R$ 1.099 para cerca de R$ 700 se fabricassem na Zona Franca de Manaus.” (Folha de São Paulo, 23/11/2007″

Tropa de irresponsáveis. Transformaram-nos, de novo, em uma Albânia digital (nada contra a Albânia, fiéis leitores albaneses).  Isolados, só para que um séquito ganhasse dinheiro.

16/11/2007
por francis
2 Comentários

Outras considerações

1 A bateria do iPhone está durando pouco mais de um dia. Espero que a firmware nova resolva.

2 Viram o Asus Eee? Não é fantástico? Penso que aquilo é um modelo do gadget ideal. Imagine poder carregar um notebook do tamanho de um livro. E já conseguiram instalar o Mac OS X nele! Não posto o link porque tô postando do iPhone.

3 Penso em comprar um videogame. Me sinto meio sem coordenação motora. Penso em pegar um Playstation 2 ou, via eBay, um Nintendo Wii.

4 Queria muito que inventassem um suporte para o iPhone e um teclado bluetooth compatível com ele. Por melhor que seja o aparelho, não chega aos pés do E61 quando o que se quer é justamente diigitar textos longos.

6 Aliás, eu entendo que o ideal realmente é poder ver páginas da web em tamanho normal nos dispositivos móveis. Mas bem que o iPhone poderia ter suporte a wap, né? Não consigo acessar meu banco a partir dele.

16/11/2007
por francis
2 Comentários

O Feriado

Devo precisar de ajuda médica. Todo feriado é a mesma coisa: não sei o que fazer dele, ele passa e eu acabei nada fazendo que servisse pra relaxar, divertir ou mesmo para adiantar o trabalho.

Minha relação com o tempo sempre foi complicada. Sempre acho que vai dar tempo pra tudo e, no final, quando vejo que não vai dar tempo pra nada, começa a tensão.

Descobri que os computadores são grandes responsáveis por esse estresse: seus erros, suas falhas, suas atualizações – tudo isso toma um tempo considerável. E o pior: vicia.

Tome-se como exemplo essa mudança do GMail para o padrão IMAP. Muito boa, mas ficou super lento sibcronizar as pastas com mais de 100.000 emails… Achei que o Mail.app ficou super lento e nem sempre finaliza corretamente depois que passei a usar o IMAP. Pra quem não sabe, Mail.app é o programa de e-mail da Apple.

Também tenho tido um problema com o keychain que não consigo resolver. No site de discussões da Apple tem muita gente com o mesmo problema, mas ninguém apresentou ainda uma solução.

Alguém pode me dar uma sugestão para o feriado que faça com que pareça que ele dura mais?