Correr na Olívia Flores pela manhã é, sem dúvida, fantástico. Após alguns anos fazendo o mesmo percurso, já se passa a conhecer os frequentadores da avenida.
Tem as duas senhoras, de cabelos brancos, que me dão o sorridente bom dia. Tem o Ezequiel, o Miguel, o camarada do bigodinho, o Rogério e o Alexandre. Tem a bela moça que corre também, que encontro na curva da UESB. Tem os que me chamam e não escuto por causa dos fones de ouvido, tem os que acenam e não enxergam devido à miopia. Tem o sol nascendo e ofuscando a visão, mas fazendo-a belíssima. Tem os corredores que se tornaram amigos, o Paulo, o Marcelo, o César, o Clarindo. Tem o “cordial”, que sumiu. Enfim, correr ali é se sentir em casa, fazendo parte de um grupo tão heterogêneo quanto bacana.