06/02/2011
por francis
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Sky: os cavalos vos esperam

É incrível acreditar no quanto essas empresas que nos atendem por telefone podem nos fazer passar raiva. E é incrível o meu aparente grau de masoquismo: telefono para essas porcarias voluntariamente.

Resumindo a ópera: a Sky possui um serviço denominado Sky Livre, destinado, creio eu, aos seus ex-assinantes (devem ser milhares), para que estes possam usar seus aparelhos para ver televisão gratuita e comprar pacotes pré-pagos. Como ex-assinante, foi-me oferecido o serviço, mas não consegui usá-lo. Narrei todo o problema no post anterior.

Na sexta-feira à noite, ligo novamente para a Sky, na esperança de ver o problema resolvido. A atendente foi extremamente simpática, compreendeu o problema, e disse “Olha, vou ver se isso aqui vai resolver seu problema… Vou falar com o meu supervisor, mas antes deixa eu tentar… ” – tu, tu, tu…. Ligação caiu. Já escaldado pelo acontecimento anterior, Não liguei de volta.

Hoje vou almoçar com a família, mas me pediram mais uma hora. O que fazer com o tempo extra recém adquirido? Nada melhor que ligar pra Sky, pois não? Ligo. A atendente, dessa vez do tipo que gosta de empurrar o problema com a barriga, me disse: “senhor, são três os meios de recarga. o senhor já tentou comprar os créditos na casa lotérica?”. Eu explico para a senhorita que gostaria de fazer a recarga pelo site ou pelo telefone, conforme oferecido pelo serviço, e que saber que posso ir à casa lotérica para comprar créditos pode vir a ser um bom programa, pode ser que as atendentes das lotéricas sejam inteligentes, bonitas e prestativas, pode ser que minha vida social melhore sensivelmente se eu passar a frequentar as lotéricas, pode ser até que ganhe milhões por causa de uma simples compra de créditos pré-pagos. Mas eu sou obstinado, e ponderei que gostaria mesmo de fazer as recargas pelo site ou pelo telefone, e que, ora bolas, embora eu possa comprar créditos de outro modo, está havendo um serviço defeituoso, e que, acredito, é do interesse da própria Sky resolver, afinal, ela é quem deseja que eu compre créditos! E, imagino, gostariam de investigar o que está acontecendo que um (e possivelmente outros) cliente não consegue usar o telefone nem a internet para comprar créditos.

A atendente, porém, com o interesse de um torcedor do Manchester United pelo jogo do Serrano x Conquista, disse-me: “Senhor, a única coisa que posso fazer é recomendar que o senhor vá a lotérica.”.

E a única coisa que eu deveria ter feito é recomendado que ela fosse a um estábulo.

30/01/2011
por francis
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Loop do Telemarking

Conselho: nunca pense que ao ligar para qualquer número de telemarketing achando que vai ser rapidinho, ou que dessa vez vai ser diferente, e que todos os seus problemas que o levaram a ligar serão resolvidos. Não serão.

Eu estava aqui, sem fazer nada, calmo e desestressado, quando fui ligar o aparelho da Sky. Eu saí da Sky, como já disse aqui, mas semana passada ofereceram um tal de Sky Livre, serviço no qual eu tenho canais gratuitos e, se quiser algum canal pago, posso pagar um valor e recebê-los por determinado período. Como não iria me custar nada, aceitei.

Fui no meu quarto da bagunça tentar achar o receptor empoeirado, bem como os cabos do infeliz. Coloquei tudo no lugar (não sem antes derrubar umas duas ou três vezes itens diversos da estante, como, por exemplo, a porcaria da barra do Wii), e liguei. Nenhum sinal, apenas um erro dizendo que deveria ligar para a Sky. Como eu já sei como essas coisas funcionam, preferi não ligar e deixar pra lá. Afinal de contas, eu nem TV ando assistindo mesmo.

Hoje é domingo, estava aqui sem muito o que fazer, e pensei comigo – os anos passam, as coisas evoluem, o atendimento deve estar melhor. Mas a voz da razão insistia: “olha lá, não vá se estressar em pleno domingo”. Mas tem sempre o capeta que insiste: “que nada, vai ser rapidinho…”. O idiota aqui liga pra Sky.

Um atendimento que tenta ser descontraído (uma recepcionista digital com texto engraçadinho), não sem antes um rapaz me pedir doação para as vítimas das enchentes no Rio, me surpreende. Primeira ligação cai, depois de ser transferido para o tal do “setor responsável” – falei com o setor irresponsável, na certa…

Ligo novamente. Pedido de doação para o Rio, atendente digital saída de algum baile funk, e falo com algum “responsável”, e explico que estou sem sinal. Esse me corrige: tenho que falar com outro setor. O “outro” setor explica que, para ter os sinais gratuitos, preciso fazer pelo menos uma recarga, a fim de que meu aparelho seja reconhecido e, a partir daí, terei meus canais gratuitos.

Vou para o site fazer a recarga. A frase “Ocorreu um erro sistêmico, tente mais tarde” aparece nas 3 tentativas. Ligo para o número que está no site para tentar fazer a recarga pelo telefone.

A essa altura você, leitor sensato, já teria ido retomar a trajetória calma e feliz do seu domingo. Eu não. Eu gosto é de sofrer.

Ao ligar, ouço novo pedido de doação para os desabrigados do Rio. A atendente virtual – juro que tá me gozando – diz que sou cliente Sky Digital, e que, portanto, meu número é outro. Disse como quem diz:  “Vaza, tio!”. Detalhe: a infeliz remete-me para número pra o qual eu tinha ligado em primeiro lugar, número que me reconhece como ex-cliente (ela até debocha de minha cara dizendo: “Será que está querendo voltar pra nós? Eu adoraria…”.)

Volto à estaca zero. Ligo, então, para a porra do número original enquanto faço um Nissim Miojo só pela nostalgia. Novo pedido para a doação para o Rio, novamente a louquinha virtual, e, ao falar com o atendente de carne e osso, que me remete a um outro, esse diz que agora normalizou tudo, que atualizou meu cadastro, que eu posso ligar para o número da Sky Livre, que agora vai. Que eu nem tentasse pelo site, que está meio lento…

Ligo. Balbucio em conjunto com a gravação o pedido de doação para os desabrigados do Rio, que agora sei de cor, e a atendente virtual – dessa vez, não sei porque, parecia mais irônica – confirma meus dados. Após alguns segundos, diz que sou cliente Sky Digital (e não Sky Livre) e que, para tanto, devo ligar para… o primeiro número para o qual já havia ligado.

Tendo aprendido a lição, que nada de graça vale o nosso sossego, estou aqui oferecendo um receptor da Sky ao primeiro trouxa felizardo que passar aqui para retirar o aparelho, desde que ele concorde em ligar para a Sky para pedir a ativação do serviço, tendo sido cliente antigo. Pelo menos não vou me sentir o único otário do mundo.

Sky: equinos de grande porte que os enrabem, seculum seculorum.

22/01/2011
por francis
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E 2011 começa…

Após viagens rápidas e curtas, bem como um dezembro pós-operatório, 2011 finalmente começa. Não sei o que esperar para esse ano – aprendi que esperar muito causa decepção.

2010 foi um ano complicado. Descobri que tinha asma, e isso quase me impediu de correr a maratona de Porto Alegre. O joelho doeu, e quase não corri a maratona de Curitiba. Agora, tentando voltar ao equilíbrio após a retirada da tireóide, ainda me adaptando com a dosagem do medicamento que terei que tomar pro resto da vida, com a maratona de Zurique em vista.

Vejam que as maratonas se tornaram duplamente desafiadoras: terminá-las já é difícil per se, e também chamam a atenção para o fato de que a vida é uma grande maratona. Cada dia é parte de um grande desafio, cada nova dificuldade é um obstáculo a ser superado.

Por isso, não sei ainda quais serão os desafios de 2011. Mas sei que os desafios virão, e sei que viver significa superá-los.

Feliz ano novo pra todos vocês!

19/12/2010
por francis
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O iPad é tudo!

Com esee AirPlay, é incrível o que o iPad pode fazer!

Agora posso escutar rádio com ele, via Airport Express. Só isso já economiza o preço de um rádio dedicado.

O iPad já vinha substituindo a televisão pra mim. Agora substituiu o rádio. A app TuneIn Radio é muito bacana, e consegui escutar rádios daqui e do resto do mundo. E tirei a poeira de umas caixinhas de som que vieram de brinde no Ballantines de um amigo meu, e pronto: rádio no quarto! 🙂

Preciso só arrumar caixinhas melhores. O airport express velho de guerra ganhou uma nova utilidade, se bem que também tô pensando em utlizâ-lo para usar uma mpressora em casa, principalmente se o AirPrint passar a imprimr em qualquer mpressora compartilhada pelo Mac.

Escutar a Globo FM de Salvador e relembrar os tempos de faculdade, ou ouvir a NRK P3 e recordar das frias noites da Noruega, ou simlesmente ouvir música alternativa de qualidade, mas insuportável no Natal, da Couleur 3 da Suíça, realmente, é muito bom! E o melhor é fazer tudo isso pelo iPad, e continuar a usar o aparelho pra outras coisas.

Muito legal!

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19/12/2010
por francis
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Backup é bom, mas a sorte ajuda

Backup ajuda, mas sorte é bom também…
Comentei aqui recentemente sobre a boa prática do backup. Mas tem coisas que só com sorte mesmo.
Arquivo, desde muitos anos, minhas fotos todas no iPhoto (quer dizer, arquivava – uso o Aperture desde maio de 2010).
Em uma das confusões com o meu HD, a biblioteca de fotos do iPhoto foi pras cucuias. E o pior: como parece não ter concluído o backup no Time Machine, quando recomeçou a fazer o backup, parece que zoou tudo. Talvez eu poderia ter salvo as tais fotos antes de recomeçar o backup, achando que já estava tudo ok.
Portanto, dicas:
1 – Não comece um novo backup sem antes fazer um checklist dos arquivos. Sugiro separar por áreas:
– música
– documentos
– imagens e fotografias
– videos
Acho que é uma boa idéia, não?
2 – Faça múltiplos backups. Eu, pelo menos, depois dessa, vou fazer. Parece exagero, mas não quero nunca mais passar pelo susto que passei agora. Never again, baby.
3 – Apele para o inesperado.
Apelar para o inesperado significa que, muitas vezes, você tem cópia dos arquivos em outros lugares. É comum, por exemplo, ter feito cópias das fotos em DVD para algum amigo(a) que estava no evento, por exemplo.
Ou as músicas podem estar todas sincronizadas no iPod, basta usar um utilitário tipo o iRip para copiar tudo de volta.
Ou, como eu, ter a sorte, a sorte do tamanho de um caminhão, de ter um diretório (pasta, para os moderninhos) chamada lost+found. Dentro dela, em centenas de outras pastas, estavam espalhadas 99% das minhas fotografias. Fiz um apanhado geral, usei o Aperture para lincar as fotos novamente às minhas bibliotecas, e em menos de uma manhã estou colocando quase tudo no lugar.
Sim, a sorte ajuda. Mas tudo teria sido bem mais fácil se eu tivesse feito o backup da forma correta, se eu tivesse esperado tudo acabar, etc., etc., etc.

09/12/2010
por francis
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Carta à Folha de São Paulo sobre o aplicativo para iPad

(sem acentuacao, que ninguem aguenta acentuar no iOS):

Senhores,

Apesar de visualmente atraente, o aplicativo da Folha para o iPad eh horrivel de se usar.

Primeiro, nao se consegue terminar de ler a versao impressa sem que o aplicativo se feche inesperadamente.

Segundo, a uma discrepancia entre o indice de cada editoria e o conteudo da barra de rolagem, o que nunca permite saber se estamos vendo todas as noticias. Quase sempre a ultima noticia na barra de rolagem nao consta do indice.

Terceiro, qual a razao da audencia do Editorial e das colunas de Opiniao?

Quarto, a navegabilidade eh sofrivel. Para ter acesso a lista de materias, tem-se que sempre retornar a pagina anterior, ou rolar a barra inferior, que nao memoriza a posicao da materia selecionada, acabando por forcar o leitor a uma rolagem continua e desnecessaria para navegar entre as materias.

O assinante do UOL que quer a Folha pelo iPad sofre um martirio para ler as reportagens. Ao tentar ler a Folha no iPad fora do aplicativo, via Safari, nao eh possivel: misteriosamente, as paginas ficam pretas. No aplicativo, a versao impressa tem problemas (aplicativo encerrando e o zoom, as vezes, tira a nitidez dos textos). A versao em texto parece incompleta e a navegabilidade eh horrivel.

Peco-lhes, assim, um favor: esquecam o tal aplicativo e consertem a versao web, como antes, que ja vai estar bom demais. Claramente as novas solucaos sao bnitas, mas sao mal feitas e imprestaveis ao uso.

Atenciosamente,

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08/12/2010
por francis
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A importância do backup

Ok, não quero ser moralista nem nada, e todo mundo já publicou um conselho parecido. Mas não custa nada, e é para o seu próprio bem, leitor desatento:

FAÇA BACKUP!

Hoje em dia, nossa vida documental é toda digital. Nossas fotografias são digitais, nossas músicas são digitais, nossos documentos – textos, imagens, comprovantes – são digitais. E, como já disseram alhures, seu disco rígido VAI falhar. Só não se sabe quando.

O HD do meu computador – um notebook, que vem a ser minha máquina principal – falhou. A minha sorte é que uso o sistema Time Machine da Apple, que copia silenciosamente todo o conteúdo da minha máquina em outro HD. Mas como estou em viagem, isso não seria suficiente. Consegui copiar todo o conteúdo do HD defeituoso, e importei os dados em uma nova instalação do sistema. Portanto, foi só um susto – a sorte é que minha máquina parece bem mais rápida agora com o sistema recentemente instalado – ou isso, ou as 7200 rpm do hd externo usado na operação de salvamento, um Seagate Expansion.

Não fosse o backup, e não fosse eu ter consigo salvar os dados do hd – que parece ter morrido imediatamente após o salvamento – seriam quase 500gb de anos de informações perdidas. Milhares de fotografias, milhares de músicas e textos.

Hoje costumo usar o dropbox, para que os documentos mais importantes estejam sempre na “nuvem”. O iPad, por enquanto, tem todas as minhas músicas. Bole estratégias de cópias múltiplas. DVD’s nem sempre resistem ao tempo. HD’s hoje são baratos. Compre um para fazer uma cópia semanal, e deixe-o no escritório, para o caso de algum furto. Tenha sempre seus dados em locais mais variados.

Enfim, sua história, suas informações, seu quartinho da bagunça, hoje, é seu computador.

P.S. – Sugestões: Time Capsule, da Apple, ou qualquer outro HD em rede. Ah, e deixe sempre livre 20% do seu HD. Acho que não observar essa regra foi o que me deu problemas.

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04/12/2010
por francis
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Usando o iPad full time

Estou em Salvador nesse momento. Realizei uma operação para retirada da tireóide, embora nenhum problema grave existia com a mesma – apenas alguns nódulos benignos que recomendavam a retirada, antes que um nodulozinho maroto resolvesse aparecer. A convalescência está sendo muito boa, e, graças a Deus, parece não ter havido nenhuma seqüela. Para o bem e para o mal, minha voz continua a mesma! Segundo comentários, está sexy, parecida com a do Barry White! ehehehhehe

Quando aqui cheguei, percebi que o HD do meu MacBook está com problemas – talvez da tireóide, não sei. Então estou evitando usar o computador, a fim de fazer um backup em um HD externo e, posteriormente, trocar o HD interno do dito cujo. Portanto, estou usando o iPad em tempo integral, com o teclado sem fio da Apple.

Confesso que as únicas coisas que fazem falta com esse setup são:

– câmera para poder usar o Skype;
– fazer download de torrents.

O último item poderia ser feito com um jailbreak, mas ainda não há jailbreak do tipo untethered para o iPad que roda o iOS 4.2.1.

Devo dizer que o iPad é mais cômodo que um notebook em um hospital, muito embora tive alta logo, e quase não usei o aparelho por lá. Em casa, então, é muito confortável de se usar. Se tiver que escrever um texto maior, basta colocar o iPad escorado em algum canto e usar o teclado sem fio.

Portanto, se com o lançamento do MacBook Air de 11 polegadas eu fiquei na dúvida sobre qual seria a melhor companhia para viagens, hoje já não estou tão certo assim.

O que sei é que não quero mais usar o MacBook como minha máquina principal. Acho que é muito melhor usar uma máquina desktop em casa, e um notebook não tão poderoso para viajar, como o Air de 11 polegadas. Mas, na hora de ver filmes, ler revistas e jornais ou navegar, o iPad parece ser a opção mais confortável.

A única coisa chata é que, ultimamente, não consigo ler a Folha diretamente em sua versão HTML, e, pelo aplicativo para iPad, a experiência é tortuosa: o programa tem muitas falhas, vive se implodindo, e há edições, como a de hoje, que simplesmente não abrem.

De qualquer sorte, parece ser a melhor companhia para viagens desse tipo, e só falta mesmo uma câmera e um cliente de torrent para que um notebook se torne desnecessário.

Agora tem uma coisa: usar o iPad com teclado sem fio é muito mais cômodo que usar um notebook. Não sei se é porque tudo acontece instantâneamente – dá uma sensação de que tudo é feito mais rápido. A qualidade da tela também é muito boa.

P.S. – Eu andava meio arrependido por não ter comprado uma versão 3G do iPad – estava em falta na loja quando comprei o meu. Mas acho que foi uma boa escolha: pagar dois planos de dados mais a conexão fixa não me parece razoável. E, aqui em Salvador, o hospital tinha WiFi grátis disponível, o que fez o tempo passar bem mais rápido, e não perdi o contato com os entes queridos. Aqui, na casa da prima onde estou hospedado, há um roteador wifi. Portanto, as circunstâncias foram de sorte – não fosse isso, iria depender do 3G do iPhone. O 3G aqui em Salvador tem funcionado bem, usei o Yahoo Messenger para videoconferência via 3G, e funcionou muito bem! Ando tentado a fazer jailbreak do iPhone 4 e poder usá-lo como um hotspot, mas ando sem coragem de fazer essas estrupulias – quando alguma coisa dá errado, a gente perde tanto tempo consertando, e ando sem paciência para ficar consertando coisas. Já basta a preocupação agora em migrar os dados do MacBook para outro HD, que deve chegar em breve, para depois substituir o HD interno por outro confiável.

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23/11/2010
por francis
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Nosso passado nos condenará para sempre?

Toda vez que vou ao Sul do País – só fui lá 3 vezes, sempre por 4 dias apenas – volto meio envergonhado. Envergonhado porque aquela região consegue ser tão mais desenvolvida que a nossa, que, ao chegar em casa, me sinto vindo de outro país.

Eu sei que a nossa herança maldita foi perversa: escravatura, coronelismo, etc. A deles: colonização com oferta de terras pelo Governo Brasileiro, cultura mais voltada à comunidade, etc. Mas será que nosso passado vai nos condenar para sempre?

Quando o Nordeste vai sair dessa mescla de pobreza, de falta de senso comunitário, de desorganização?

23/11/2010
por francis
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Maratona de Curitiba 2010

Fiz as pazes com Curitiba: no ano passado, fomos correr essa prova que é considerada uma das maratonas mais difíceis do Brasil. Fui muito mal em 2009, desacostumado com tanta subida e um pouco fora de forma.


Nesse ano, felizmente consegui fazer o tempo de 03:36:19, meu recorde em uma maratona. Foi uma prova muito bem organizada, como sempre, mas notamos que há um pouco de má vontade dos motoristas curitibanos para com a corrida: ficavam impacientes com os bloqueios, avançavam mesmo quando os guardas de trânsito faziam sinal para parar, etc. Uma pena, pois é uma das provas mais legais, em uma das cidades mais bacanas do País.