07/11/2008
por francis
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O nerd que há em nós…

O site Gizmodo fez uma lista das 50 coisas que definem um nerd… ei-la, em inglês, e meu score:

 

1. Install a hard drive in a laptop

Já fiz, sim! 😀
2. Perform a clean OS install on a machine with two OSes

Já. 

3. Swap out the battery on your iPod/iPhone

Não. Mas não precisei… Mas já arruinei um iPod Mini de uma amiga tentando…

4. Jailbreak an iPhone

Sim.

5. Wire your house for Ethernet and Coax cable

Sim.

6. Use BitTorrent and RSS to automatically download new shows from trackers

Mais ou menos…

7. Use an A/V receiver to its fullest capability (every port is taken)

Não.

8. Calibrate an HDTV without the manual

E precisa calibrar?

9. Use a DSLR in full manual mode

Uma SLR sim… 

10. Hack the encryption and mooch your neighbor’s Wi-Fi

Er… não.

11. Solder cleanly enough to get around a circuit board

Não.

12. Use your 3G phone as a Wi-Fi access point

Sim.

13. Shove the guts of a modern game console into a retro game console

Não…

14. Design a webpage in HTML by hand that features a picture of your cat

Sim, quando eu ainda tinha uma gatinha.

15. Use Photoshop to imperceptibly doctor a photo

Oh, yes…

16. Abstain from buying extended warranties

Sempre. É contra minha religião comprá-las…

17. Know where to buy cheap cables and accessories

hehehe sim!

18. Fix your parents’ computer over the phone without looking at a computer

Simmmm.

19. Enter the Konami code

Er… isso morde?

20. Comment on Gizmodo from your phone

Sim!!!!

21. Type quickly using T9 texting

Costumava fazê-lo, mas viciei em teclados QWERTY nos telefones…

22. Program a universal remote

Sim.

23. Contribute code to the Linux kernel

Porra, não! Mas já traduzi alguma coisa…

24. Hide porn from your significant other

hehehehehehe qualquer um faz isso… não? NÃO????

25. Avoid DRM on everything

Não.

26. Know how to back up your data to networked storage—and actually do it

Sim, parcialmente.

27. Watch TV shows on the internet for free

Sim!

28. Edit together digital video ripped from YouTube

Não.

29. Play any SNES game on your computer through an emulator

Sim!

30. Reset expired trial software by messing with the registry

Não.

31. Hackintosh your PC

Não!

32. Download pre-release movies from Usenet

Não que eu me lembre…

33. Hack the Wii to play homebrew games

Não, porque não tenho a porra do jogo necessário para isso…

34. Get around web content filters on public computers

Não.

35. Get into a Windows computer if you forgot your password

Sim!

36. Securely erase your data so it can’t be recovered

Sim!

37. Share a printer between a Mac and a PC on a network

Sim, várias vezes.

38. Build a fighting robot

Pra que?

39. Write your own Firefox plugins

Não!

40. Navigate and reorganize the files on your computer in DOS

Não!

41. Get something on the front page of Digg

Nunca!

42. Get through to executive customer service

Não!

43. Rip a CD to V0 quality MP3s

Sim!

44. Rip a DVD to DivX

Sim!

45. Build your own computer from parts

Não…

46. Swap out the hard drive in your DVR for a bigger one

Não!

47. Get an NES cartridge working again by blowing in it

Não!

48. Calibrate a 7.1 surround-sound system

Não!

49. Play downloaded games on a Nintendo DS

Não!

50. Talk about things that aren’t tech related

Er… às vezes… 😀

06/11/2008
por francis
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Código da Vaidade

Li o livro “O Código da Vida”, do advogado Saulo Ramos. Se alguém tivesse escrito alguma crítica isenta do livro, e eu a tivesse lido, com certeza não teria me dado ao trabalho de ler essa obra. 

 

Um verdadeiro desfile de vaidades. O autor escreveu um livro apenas para tecer loas a si mesmo. Narrando aquilo que considera importante na sua vida, ele não vê um defeito sequer em si próprio ou no que fez. Em compensação, não teve o menor pudor em apontar defeitos até em sócios do seu escritório, o que, sem dúvida, deve ter causado um enorme constrangimento. Como falar do patrocínio infiel (advogado que defende duas partes contrárias) de José Frederico Marques. Ou que redigiu a sentença para um juiz. E o pior de tudo foi ter dito que conseguiu um habeas corpus para um cliente porque ligou para a casa do ministro presidente do STF. Pergunto: qual a mensagem que passa o autor? Pra mim, é a de que sua advocacia foi erguida com base no tráfico de influência, no más…Eu fiquei escandalizado com a forma tranquila que o autor conta essas coisas, como se fossem mérito seu, não importando a situação constrangedora que aqueles que lhe prestaram um favor e que agora se vêem expostos. Uma vergonha.

 

Além disso, o autor se considera meio gênio – seja na poesia, seja no direito, e, no nosso meio, venhamos e convenhamos, não se trata de nome conhecido como jurista, mas apenas como advogado caro.

 

Escandalizou-me ainda o fato de ter dito que indicou alguém como ministro do STF, esse ministro votou contra seu amigo (Sarney), ele o chama de “Juiz de Merda”, o tal ministro visita-lhe quando hospitalizado, ele disse que pensou em nem citar o caso de ter xingado o ministro por causa desse gesto, mas não o fez porque, palavras suas, odeia mentir. Como se isso fosse mentir…

Enfim, um livro reacionário, destinado a criticar sem qualquer embasamento os seus opositores (Lula, FHC, Bernardo Cabral, Celso de Melo, etc.), e a cumprir um propósito narcisista do autor. Coisas como o vinho caro que bebeu ou sobre seu livro de poesias (do qual ninguém nunca ouviu falar) que foi lançado no salão do livro em Paris. 

 

Enfim, caso não tenha lido, não perca o seu tempo. Melhor assistir o “Ricos e Famosos”. Pelo menos não se tem a decepção de ler algo com a idéia que seria uma obra sobre uma vida dedicada à advocacia. Foi uma obra dedicada a si próprio, a uma auto-glorificação boba, pueril.

02/11/2008
por francis
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O ano da corrida

Senhoras e senhores, um ótimo domingo para todos!
Às vezes, uma palavra, um nome, uma atividade – enfim, às vezes se pode definir um ano de alguém por algo que o marcou. Sem dúvida alguma, 2008 foi, para mim, o ano da corrida.
Corro já há uns 4, 5 anos. Comecei em 2003, salvo engano. Mas não corria – andava 5 minutos e corria por 1 minuto. Depois, em 2004, corri em esteira. Já em 2005 (ou começo de 2006) comecei a correr na rua, estimulado pelo Nike+ (equipamento da Nike para medir a quilometragem, ritmo, etc.). Porém, demorou quase 2 anos para completar 1000km.

Em fevereiro deste ano, com colesterol alto, acima do peso uns 6-8kg, com algum stress e flutua;ões de humor, achei que era hora de fazer algo por mim a fim de melhorar a qualidade de vida. Comecei a correr. Senhoras e senhores, eu corri. Estava me levantando às 4:30, 5, 5:30 da manhã para correr. Em junho completei a marca de 14kg perdidos, níveis de colesterol bem mais baixos (exceto o HDL, que aumentou), enfim, a saúde ficou 100%. O stress praticamente sumiu. O humor bem mais estável (exceto por uma ou outra agrura em um dia sem corrida). E mantive o peso. A partir de julho, diminuí um pouco o ritmo, mas descobri que não posso mais viver sem correr, e em setembro voltei a correr por 4x por semana (corria 5 antes). Minha alimentação mudou radicalmente até julho – só comia coisas saudáveis. Hoje ainda tento manter assim, embora, uma ou duas vezes por semana, coma MUITO algo mais prazeiroso (uma pizza enorme, por exemplo). E consegui, na semana passada, pela primeira vez, ultrapassar os 20km. Hoje só não completei minha primeira meia-maratona porque a lente de contato não aguenta quando corro mais que 15km debaixo de um sol inclemente. Pela manhã, sem problemas. Depois das 9, 10 da manhã, nem pensar.

E hoje completei meus 2000km de corridas. E há muito mais a correr. Preciso voltar ao tempo de julho (quando minha média era de 4:58 min/km), e preciso resolver o problema da lente de contato – nada é melhor do que correr no domingo, depois da digestão de um BOM café da manhã, com o sol a pino. Isso não deve ser saudável, mas é bommmmmm…

Sei que estou irremediavelmente viciado. A droga, as endorfinas e serotoninas, me dominam. Preciso delas em doses quase diárias. Mas ainda não comecei a vender a TV ou o DVD para comprá-las: preciso trabalhar para consegui-las. E atrevo-me a dizer que é possível que correr seja passível de prescrição médica para quem, como eu, precisava de mais equilíbrio.

São 9 meses correndo. Se o joelho deixar (toc-toc-toc), serão mais uns 600…

 

Certificado de 2000km corridos

Certificado de 2000km corridos

30/10/2008
por francis
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Desafio da Nike

Muito legal esse desafio!!

26/10/2008
por francis
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Run, Forrest, Run!

25/10/2008
por francis
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O dólar

Os Estados Unidos afundando, e o dólar se valorizando no mundo inteiro. Ninguém vai começar a questionar isso?

25/10/2008
por francis
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Malandro é malandro, e otário é otário…

Usar o estacionamento público (zona-azul) aqui em Conquista nem sempre é fácil. Ao invés de colocarem parquímetros e fiscais, colocam os cobradores. Pois bem: eles nunca estão quando estaciono. Ao voltar para pegar o carro, vi a notificação da prática da tal infração (estacionar sem pagar).

Eu, conversando com a Moça, resolvi deixar a notificação no vidro do carro, onde ela foi colocada. Assim, o cobrador, ao ver uma notificação, iria pensar que já tinha eu sido notificado e, pronto, nada de cobranças ou pagamentos!

Assim, deixei a tal notificação quietinha, e fui trabalhar. 3 horas depois, ao voltar, vejo 2 notificações… Bosta.

Resignado, fui pagar ao cobrador, que, por sinal, cobrou pelas 2 notificações. Eu disse: “Mas, moço, botei a outra ali pra você pensar que já tinha sido notificado…”. Ele me olhou como se eu fosse idiota (quem pode discordar?), ao que eu acrescentei: “Não colou, né?”. Ele, já não contendo o riso, disse: “não, não colou…”. 

Esses pequenos e tolos golpes são assim: nunca funcionam. Lembro-me quando era estudante em Salvador e começaram a usar smart cards nos ônibus. Um alemão em visita à cidade me deu um cartão telefônico do seu país, que tinha um smart card, pedindo que eu testasse nas catracas dos ônibus. Nunca tive coragem de fazer uma sandice dessas, apesar das cobranças posteriores nos cartões-postais enviados.

Havia também aquele golpe de usar uma moeda de 25 centavos (brasileiros) nos telefones públicos americanos. Quando pude testar, não tinha nenhuma moeda disponível…

18/10/2008
por francis
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Olivetti Lettera

Lendo Günther Grass, talvez meu escritor preferido, no livro “Nas Peles da Cebola”, algo me chamou a atenção: ele, confessando que ainda usa máquinas de datilografar para escrever seus textos, mais especificamente aquelas do título deste post, narra quanta cumplicidade tal máquina teve para com ele.

Eu não sou nenhum Günther Grass, mas acho que sei de qual cumplicidade ele está falando – cumplicidade essa que, em maior ou menor grau, tenho com meu computador. E pergunto-me o quanto isso  me aliena do resto do mundo. Meu computador ouve, calado, sem travar, minhas lamúrias, cantilenas diárias sobre o que eu gostaria de ser, sobre como o mundo poderia ser mais fácil, essas coisas da juventude que insistem em permanecer me incomodando. Ele, mesmo sendo reiniciado uma ou duas vezes por semana, mas jamais desligado, não esquece: guarda todas as minhas provocações. Nunca desiste de me escutar, mas, assim como o escritor alemão, também não o almadiçôo quando ele, temperamental, precisa ser reiniciado, alerta para a pouca bateria ou disco rígido quase repleto de inutilidades. 

Esta máquina, que já me apresentou a tanta gente, gente que magoei, gente que me magoou, pessoas daqui e de longe, me fez recluso e, paradoxalmente, sociável a seu próprio modo – me mostrou rostos e perfis duvidosos nas redes de relacionamento e me fez desistir completamente de refinar meu gosto musical – ao contrário, me fez gostar de música chula romena…

E em um final de semana como esse, ensolarado, mas com ar preto-e-branco, quando tomar um sorvete parece algo distante, ele me ouve, calado como sempre, com a bronquite do seu ventilador a reclamar do calor, como se dissesse que me entende, quando nem eu mesmo consigo fazê-lo…

14/10/2008
por francis
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A crise

Sugestão: voltemos ao escambo, já que a economia está derretendo… E, pra que não duvidem da seriedade das minhas idéias, troco um Mac G4 Cubo que não funciona direito por um dos novos Macbooks que sairá hoje… Alguém? 😀

14/10/2008
por francis
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O exercício

O UOL requentou esses dias uma matéria sobre abandonar exercícios físicos e os males que isso faz à saúde. Vale dizer: quem malha e abandona ganha mais peso do que tinha.

Fiquei preocupado: estava praticando exercícios de forma intensa, mas tive que parar porque estava emagrecendo demais e comecei a ficar preocupado com as articulações. E agora? Vai que eu engorde tudo de novo… Reduzi as corridas para 3-4 dias por semana, ao invés de 5, e parei de aumentar o tempo da corrida. Será que assim dará pra manter o peso?

Sim, fiquei neurótico com isso – deu muito trabalho emagrecer (se bem que, devo confessar, foi muito prazeroso fazê-lo). Não quero voltar atrás. Mas a balança, até agora, não disse nada, portanto, vamos pra frente…