Hello!

Bueno, faz calor em Salvador. Nenhuma novidade até aí. Só fico intrigado porque como tanto aqui. Em Conquista, seguro a boca numa boa, mas aqui só ando empanzinado.
O trabalho chama: segunda à noite, vou à maravilhosa (ah! ah! ah!) cidade de Itabuna – ossos do ofício. Terça feira, se Deus permitir, retorno aos Alpes do Sudoeste. Yeah.

É, tô de mau humor. Com tudo. Trabalho tá me estressando. Vou ter que ir a Salvador quinta-feira (ir a Salvador está ficando cansativo, apesar do lado bom, de ver o povo). Estou acordando cedo todo dia (6 da manhã), e indo dormir às 11. Não aguento mais. Tô de mau humor porque fui sacana com um cara que ia comprar meu carro, vendendo ele pra outro. E eu que me achava bonzinho – que nada, sou leproso que nem Naamã. Merda. Tô com raiva da cobrança, principalmente minha, em relação a mim. Tô de saco cheio com essa droga de frio que tá fazendo. Enfim, tem um bocado de coisinha que tá me irritando, e eu estou me deixando irritar muito facilmente. Parece que minha fase Zen tá passando, e eu tô voltando a ser o impaciente e irritadiço que sempre fui. Bemvindo de volta, tio. Leproso…

Cortesia da Jokers Inc.

Questão de gosto: não gosto de blog com poesia, não gosto de blog com letra de música. Se eu quiser ler poesia, procuro por poesia! Se eu quiser letra de música, procuro por letra de música. Só porque coloquei uma letra fenomenal (yeah, right) duma música do Ary Toledo nessa bagaça, o que tem de gente que para aqui pelo Google para pegar a tal letra não tá no gibi. Gosto de blogs onde gente fala de si próprio, ou dos outros, porque acho que o ser humano é o que mais me interessa (principalmente do sexo feminino, mas vou conter meu machismo, prometo! 🙂

Bom, toda essa conversa fiada meio que como pedindo desculpa para colocar uma letra de música que escuto deste os 14 anos, quando um professor de arte do colégio (Freud, Ayrson Heráclito, gente fina) me emprestou uma fita (nunca devolvida, mea culpa), e tinha a bagaça. Com vocês, L’homme des Marais, do grupo Les Negresses Vertes:

Si tu m’aimes vraiment
Viens donc me retrouver
Dans ma cabane perdue
Au milieu des marais
N’aie pas peur sur ta route
Des barques echouees
Suis la senteur salee
Des longs roseaux mouilles
Et nous nous aimerons
Sur le sol craquele
Allonges sur ces herbes
Par le soleil brulees
Quand grondera l’orage
Ne sois pas effrayee
Puisque nous sommes deux
Sur mon ile isolee
Si tu m’aimes vraiment
Viens donc me retrouver
Dans ma cabane perdue
Au milieu des marais
N’aie pas peur sur ta route
Des barques echouees
Suis la senteur salee
Des longs roseaux mouilles

Não sei se contei aqui no blog, mas o adaptador de eletricidade do meu computador pifou. Preço no Brasil: 430 realhos. Preço nos EUA, com frete: 150 realhos. Mandei pedir. Merda de imposto: 94 realhos. E me vem um colega de lista que vendia a bagaça por uns 300 paus, original.

Bueno, como disse em um comentário, cheguei de Salvador na segunda-feira pela manhã. A viagem foi tranquila: novamente, não foi uma senhorita linda e maravilhosa que foi ao meu lado (nunca é), mas sim uma simpática velhinha. Com 5 minutos de viagem, rimos do barulho de um ronco de um sujeito sentado algumas poltronas atrás. Em Feira de Santana, acordei com meu próprio ronco (ladies, relaxem: isso só acontece em viagem). Ao chegar a Conquista, idem. Olho para uma velhinha que parece não ter dormido… por que será? ehehehhe

A semana tem transcorrido bem. Alguns ajustes menores foram necessários (estou sem carro, lembram?), mas tudo tem corrido super-bem.

Esse post foi só para informar que cheguei bem a Conquista. As pessoas em volta sempre me perguntam agora se estou bem, como eu estou, etc., o que às vezes é difícil de compreender (embora entendo a preocupação). O acidente, pra mim, é passado. Ontem, inclusive, passei lá pelo local, e, diferentemente dos filmes americanos, não tive nenhum ataque de pânico, de histeria, ou nada. Tava mais preocupado em matar uma mosca que pousava no meu nariz. Não que eu seja um super-homem, ou um cara insensível, duro (bom, duro eu sou, às vezes…), mas é que redescobri minha fé em Deus com isso tudo, e sei o quanto Ele me preservou. É, tem ateus que lêem esse blog. Bom, tirando o fato de que eles vão pro inferno (eheheheheh), espero que compreendam que a fé é dessas coisas que não se explicam. Se torce para o Flamengo, por exemplo. Por que? Pessoas que vestem camisas rubro-negra são necessariamente melhores do que os que vestem tricolor? Pois assim é a fé: não se explica, se tem, e eu tenho a sorte de ter alguma. E a fé, como se sabe, basta ser do tamanho de um grão de mostarda…

(P.S. – a comparação entre torcida de time e fé foi apenas para explicar que nem sempre é a mera razão que nos guia – a fé em Deus me parece superior a tudo isso)

A quem interessar possa: cheguei bem em Salvador. Chove aqui.

Leitores, a ida a Salvador foi contida…
Estou bem, graças a Deus. O mesmo não posso dizer do carro, mas, em uma hora dessas, é o que menos importa, não é verdade?

Em suma: graças à irresponsabilidade do governo com as estradas, e graças a um motorista de caminhão não menos irresponsável, tive um acidente a caminho de Salvador. Escapei ileso (exceto por um pequeno arranhão na testa). O carro foi-se. Mas vocês gostavam de mim, e não do carro, certo? 🙂

Vocês não lerão mais nesse blog sobre eu dirigindo nas estradas. Mas, nas ruas de Conquista… 😉

Tamo chegando… tomorrow is da day, baby! 🙂

Cortesia da Jokers Inc.