09/04/2010
por francis
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Juíza do Trabalho de Guanambi punida com remoção compulsória

Finalmente.

Juíza de Guanambi foi afastada.

Uma magistrada contumaz no uso da arbitrariedade no exercício de sua profissão, a dra. Márcia Novaes Guerra continuava intocável, não obstante ser de conhecimento público, notório, mesmo, que agia além de suas prerrogativas, tratando mal partes e advogados, submetendo seus jurisdicionados a um clima de terror.

O curioso é que referida juíza publicou obras sobre o terror psicológico no ambiente de trabalho, nada diferente do que ocorria nas salas de audiência de Guanambi, naquela justiça do trabalho.

A punição é exemplar, merecida e bem-vinda. Contudo, não deixa de ser um tanto anacrônica, já que outra comarca terá que conviver com juíza com respectivo histórico.

E aposto um picolé de limão como vão pipocar histórias plantadas por aí afirmando que se tratou de perseguição política, punição ideológica, etc. Balela. Só quem já presenciou a condução a atuação de referida senhora sabe que um comportamento daquele é absolutamente incompatível com o de um juiz.

05/04/2010
por francis
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Filmes que vi: Os Falsários

Die Fälscher, filme alemão/austríaco, ganhador do Oscar de melhor filme em língua estrangeira, narra a Operação Bernhard, feita pelos nazistas, que consistia em emitir milhões de libras esterlinas para desestabilizar a economia inglesa. No filme, prisioneiros judeus que tinham um passado ligado à falsificação são reunidos para trabalhar para os nazistas, falsificando moedas.

Filme excelente.

05/04/2010
por francis
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Filmes que vi: À Procura de Eric

Looking for Eric é o título original desse fantástico filme. Sou fã do cinema europeu: simples, sem tantos efeitos especiais, são filmes que apresentam situações tão simples e comuns, e por isso mesmo verossímeis, que nos encantam pela beleza como são retratadas.

Nesse filme, um carteiro de nome Eric, com a vida toda confusa, encontra-se com seu ídolo e xará, Eric Cantona, famoso jogador de futebol francês (ídolo no futebol inglês), e esse lhe dá conselhos sobre a vida.

Vale MESMO a pena assistir.

30/03/2010
por francis
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Filmes que vi: Amor Sem Escalas e The Blind Side

Vamos começar uma campanha? Vamos juntar a maior quantidade de gente que não se sente imbecil e lançar um protesto para mudar o mundo. Aliás, mudar o mundo, não, que é fácil. Vamos, sim, fazer um desafio inversamente proporcional à nossa imbecilidade: convencer o mundo a não traduzir de forma idiota os nomes dos filmes para o português.

Se o mundo fosse do meu jeito, e já disse que sei que não é, deixaria o nome dos filmes em inglês e pronto. Mas, se tiver que traduzir, pqp, traduza para algo com sentido.

Tipo “Um Sonho Possível”, bom filme, fadado a ser exibido na Sessão da Tarde daqui a uns 2, 3 anos, com Sandra Bullock. Bom para assistir domingo a tardinha, com chuva, como me aconselharam. O título, em inglês, é “The Blind Side”, em referência à posição de um quarterback de time de futebol americano, que não teria visibilidade e por isso necessita de um outro jogador para auxiliá-lo.

Já “Amor Sem Escalas” pra “Up in The Air”? Que amor? Caramba… O filme é muito bacana, eu pelo menos gostei muito. Vale a pena. Mas com um título desses em português eu nem assistiria.

Falta-me inspiração para falar de outros títulos, como “Ferris Bueller’s Day off”, traduzido como “Curtindo a vida adoidado”. Mas, fazendo justiça, a tradução de “Central do Brasil” para “Central Station” faz a coisa perder um pouco da, hum, digamos, poesia, que o nome original traz.

26/03/2010
por francis
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Como (finalmente) usar certificados digitais (e-CPF, por exemplo) no Mac

Aleluia! Consegui… Depois das minhas queixas aqui e aqui, consegui finalmente usar meu certificado digital no Mac.

A coisa toda é mais ou menos complicada, funciona apenas no Firefox, mas funciona…

Um pouco de história: quando adquirimos nossos certificados, normalmente o fazemos através da Certisign. Eles oferecem aos usuários de Windows um programinha chamado SafeSign. Esse programa é que faz a ponte entre o sistema e o smartcard. Ocorre que eles também podem oferecer o SafeSign para Mac! SIM!!! Basta pedir. Pedi, demorou uns 2 dias, mas me deram o link para fazer o download. Não coloco o link aqui porque se trata de um programa pago, mas cedido pela Certisign aos seus clientes.

O SafeSign instala alguns arquivos no Mac, invisíveis para nós, exceto pelo tokenadmin, na pasta de Aplicativos. O tokenadmin serve para ler o smartcard, ver os certificados, mudar PIN, etc.

Mas o que vocês querem é assinar digitalmente, correto? Eis aqui a solução, que peguei nesse blog aqui:

1 – Peça à Certisign o SafeSign para Mac.

2 – Abra o Firefox, vá em “Preferences”, depois em “Advanced”, depois em “Security Devices”.

3 – Clique em “load”

4 – Onde tem “Module Name”, coloque o nome de sua preferência – “ManéBlog”, por exemplo, em homenagem a nós! 🙂

Em “Module Filename”, copie e cole o seguinte endereço:

/usr/local/lib/libaetpkss.dylib

5 – Clique em ok, e parta para o abraço.

Agora, é só inserir seu cartão na leitora, e acessar os sites preferidos. Eu, por exemplo, testei no site de envio de documentos da Justiça do Trabalho, e funcionou.

Meus agradecimentos (finalmente) à Certisign, que cedeu o SafeSign para Mac. Salientaram que não dão suporte algum ao Mac, mesmo cedendo o programa, portanto estamos por nossa conta e risco.

Para usar o Safari, pelo que compreendi, precisaríamos do SafeSign.tokend, que acompanha o programa TokenLounge, da empresa AET, representada no Brasil pela GDBurti. Como já disse, custa caro. Assim, se 10 usuários do Mac estiverem dispostos, podemos tentar barganhar por um preço mais em conta. Eu, por exemplo, gostaria muito de poder usar meu certificado no Safari, no Mail.app, etc.

 

UPDATE: Por favor, assine nosso abaixo assinado para tentar mudar a situação. Leia mais aqui.

UPDATE 2 (25.06.2015): Esse post já completou 5 anos, e continua a ajudar muita gente. É o post mais lido do Blog. Por dia, pelo menos 100 pessoas consultam essas instruções. Gostaria de dizer que, se por um lado elas ainda funcionam (segundo o relato de muita gente que visita o blog), por outro podem estar desatualizadas. Eu, por exemplo, precisei fazer minha declaração do IR e estou fora do Brasil já há quase quatro anos. Fazia algum tempo desde que usei meu certificado pela última vez. Percebo que hoje em dia a situação está bem melhor. No site da Certisign, o download dos drivers para Mac está muito mais fácil. O instalador tem a opção de instalar os módulos para Firefox. Se por alguma razão as instruções aqui não funcionarem, aconselho duas coisas: 1 – teste em outro site para ver se o problema é externo. Alguns sites usam Java para checar o certificado, e isso nem sempre funciona bem. A própria Certisign tem um site de testes. 2 – Baixe os drivers no site da Certisign, mais atualizados, e veja se funciona. Como ainda recebo comentários dizendo que as instruções acima funcionam, pode ser que você não tenha necessidade de ir ao site da Certisign. Mas eu tentaria primeiro a forma padrão de instalar deles e, se não funcionar, tente então as instruções postadas acima. Infelizmente, alguns me escrevem pedindo ajuda, porque por uma razão A ou B não conseguem usar o certificado. Ajudaria de bom grado, não fosse o fato de usar meu certificado uma vez por ano, portanto sem ter a menor idéia hoje em dia do que funciona e do que não funciona. Se nada funcionar, alguns comentários de visitantes oferecem algumas dicas que podem valer a pena. Não testei nenhuma, por falta de necessidade, mas pode ser útil saber que outras pessoas têm métodos alternativos que funcionam. Boa sorte! 🙂

26/03/2010
por francis
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Se a aurora raia sempre

“Para ser grande, sê inteiro:
​Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa.
​Põe quanto és no mínimo que fazes.
​Assim em cada lago a lua toda brilha,
Porque alta vive”.

(roubado daqui)

25/03/2010
por francis
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Certisign: Vocês são incompetentes!

Em um post anterior, perguntei se a Certisign, empresa que vende certificados digitais, era incompetente. Recebemos, nos comentários, duas respostas da empresa, colocando-se à disposição para ajudar na resolução dos problemas.

Quais eram os problemas? Eram, justamente, a impossibilidade de se usar certificados digitais contidos nos smartcards no Mac e a falta de suporte para o MacOS.

Fiz uma pesquisa sobre o assunto, e mandei e-mails para várias empresas: AET, Gemalto e GDBurti. Todas foram solícitas, com respostas ágeis e esclarecedoras. Descobri, assim, que precisamos de um middleware capaz de ler nossos certificados. Descobri, ainda, que aquele programinha, SafeSign, que a Certisign distribui pra Windows, existe para Mac. Descobri, ainda, que existe o TokenLounge, da empresa AET, representada no Brasil pela GDBurti, que é capaz de usar os certificados no Mac.

Infelizmente, a licença para o TokenLounge custa, individualmente, cerca de R$230,00 aqui no Brasil. O custo poderá ser diluído se mais usuários comprarem juntos. Mas, sem ter a certeza de que a coisa funciona, prefiro não arriscar.

Mas o que me choca é que a Certisign distribui aos seus clientes o SafeSign para Windows e, mesmo tendo a licença para tal, não disponibiliza o SafeSign for Mac aos seus usuários de MacOS! Quer maior prova de descaso com seus usuários?

Detalhe: enviei e-mail aos dois representantes da empresa que se colocaram à disposição para analisar as questões de apoio aos usuários do Mac e, nem deles, ouvi nada.

Enfim, uma lástima e, enquanto isso, ficamos aqui a ver navios, sem poder utilizar nossos certificados no Mac.

UPDATE em 26/03/2010: A Certisign me mandou um e-mail com o link para o SafeSign para Mac! Funciona!

25/03/2010
por francis
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Ciclistas: tem espaço pra todo mundo

Eu estou entre as centenas de pessoas que usam a Avenida Olívia Flores para praticar atividade física. No meu caso, corro naquela avenida. Na verdade, às vezes acho que sou um perigo público: além de não ter a melhor visão do mundo, teimo em correr onde acham que não devo.

Lembro-me que, ao começar a correr, Herzem Gusmão me dizia: “Meu filho, não corra no asfalto”. Depois o conselho passou a vir de José Raimundo, prefeito à época: “lugar de correr é aqui”, apontando para a calçada. Eu brincava com a situação, dizendo pra todo mundo que o prefeito cuidava de tudo na cidade, até do lugar onde a gente corria! Era quase um xerife!

Enfim, fui ignorando, de forma meio avergonhada, os conselhos. Depois a vergonha passou, e passei a assumir: corro é no asfalto mesmo. E, às vezes, corro na ciclovia, que veio depois, já tendo completado mais de 1 ano e meio. No que diz respeito à minha pessoa, aquela foi a obra municipal que mais impactou a minha rotina diária: agora tenho onde correr com espaço.

Mas não deixo de escutar muxoxos: “lugar de correr é na calçada!”, “aqui é pra bicicleta”, “um carro lhe pega”, etc.

Infelizmente, a quantidade de corredores não é tão grande quanto a dos ciclistas ou dos pedestres e, talvez por isso, não percebam alguns dados importantes:

– o impacto nas articulações ocorrido durante a corrida é, no asfalto, 3 vezes menor do que no concreto/cimento;

Para nós, corredores, correr no cimento é fora de questão. Temos, assim, duas opções: ou correr na pista ou na ciclovia. Ocorre que, dependendo do horário, correr disputando espaço com os carros é altamente perigoso. Quando saio de casa para correr, ainda é muito cedo, os carros trafegando são poucos. Quando volto, às vezes tenho que usar a ciclovia.

Os ciclistas, na verdade, poderiam ser um pouquinho mais tolerantes: a ciclovia tem dois sentidos de tráfego. Basta usá-los adequadamente, que dá pra todo mundo. Nem os corredores devem andar emparalhados, bloqueando o tráfego, nem os ciclistas deveriam trafegar usando os dois sentidos da ciclovia, principalmente quando o fazem em alta velocidade. Corredores e ciclistas podem usar o mesmo espaço com segurança para todos, contanto que todos tenham bom-senso, sigam regras de civilidade e não façam mau uso do equipamento.

E, o mais importante: que as pessoas continuem a se interessar cada vez mais pela atividade esportiva sadia. Nada mais bacana do que ver os amigos andarem naquela avenida, anos a fio, sempre no mesmo horário. Na Avenida Olívia Flores, não há partidos políticos, profissões ou classes sociais: são todos velhos amigos começando o dia juntos, caminhando, correndo ou pedalando.

22/03/2010
por francis
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Filmes que vi: Precious e Saawariya

Ok, vi dois filmes no fim de semana.

Precious é algo fantástico, profundo, e, igualmente, depressivo. Um dos filmes mais tristes que já vi. Trata-se da vida de uma adolescente vítima de todo tipo de exploração: pobre, de família violenta, a adolescente que dá nome ao filme tenta progredir, estudar, apesar da vida miserável que leva. Não conto mais, porque seria revelar o que há de triste, mas essencial ao filme.

Saawariya é um filme de Bollywood, o primeiro que já assisti. Fotografia linda, cenários bucólicos, mas muito bonitos. E com coreografias interessantes, principalmente para quem gosta do gênero. E a trilha sonora é algo a parte. Gostei muito de uma das músicas, tanto que quero comprar a trilha sonora.

20/03/2010
por francis
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Barra do Choça – Vitória da Conquista

Já corri maratonas. Já corri distâncias superiores a 30km em treinamentos.
Mas, desde a infância, “correr até a Barra do Choça” era sempre algo descrito como heróico, impossível ou absurdo. Barra do Choça, para quem não sabe, é um município que fica a 27km daqui de Conquista.
E hoje corri esse mesmo caminho que sempre considerei intransponível. 28km. Quase tudo ladeira, o que não imaginava.
Eu nunca treino ladeiras. Meus amigos de corrida insistem no assunto, dizem que tenho que colocar mais ladeiras nos meus treinamentos, e estou fazendo isso. Mas, Barra do Choça?
Mais um desafio da infância foi superado. E é por isso que essa corrida é tão especial. Acho que nenhum conquistense pode dizer que é corredor sem ter encarado a famosa “estada da Barra”.