Cheguei hoje da minha jornada. Antes de fazer a minha avaliação de tudo, o que só será feito alguns dias mais tarde, devo relatar como foram as últimas horas no Velho Mundo e a volta pra casa.

Ontem conheci uma menina bacana lá na Suiça, e é típico conhecer gente boa no último dia. Depois comprei alguns chocolates, e voltei pra casa. Dois amigos foram comigo ao aeroporto. Segui de lá pra Madrid, triste e feliz ao mesmo tempo.

Em Madrid foi tudo uma merda. Tenho a impressão de que o que há de pior com o povo espanhol é recrutado pela Iberia, a companhia aérea com funcionários mais mal-educados que já vi. Terrível: o vôo de volta atrasou 3 horas, e ninguém dizia o motivo. Não se esforçavam os tais funcionários para entenderem as perguntas feitas em português pelos passageiros brasileiros. Eram grosseiros, rudes, mesmo. Fiquei absolutamente transtornado.

No Rio, tudo tranquilo com a alfândega, graças a Deus. Mas em Salvador, cheguei uns 5 a 10 minutos tarde demais para pegar o vôo para Conquista City. Volto hoje à noite, de busão.

Meu último fim de semana de férias… E preciso de férias das férias – nossa, como tò cansado!! Ontem rolou churrasco, vinho, cerveja e caipirinha. Será que vou voltar um ser mais social para o Brasil? Bom, não acho, já que provavelmente NÃO irei ao Festival de Inverno que vai rolar em Conquista, do qual só ouvi rumores. Sinto que preciso de um pouco de lar. Vamos ver.

Olha que coisa engracada que vi no Orkut hoje:

1.O pai da Malu Mader é o Malu Fader
2.. Eu não matei, mandei o Mauricio Mattar
3.. Você não tem, mas o Frankstein
4.. Eu não vou furar. O Juca Kfouri
5.. Aquilo todo mundo vê… Até o Clodovil
6.. Todo mundo só morre uma vez, mas a Alanis Morissete
7.. Eu pulo do barranco. O Luciano do Valle
8.. Você já morou nos EUA? A Marylin Monroe
9.. Você faria papel de trouxa? A Betty Faria
10.. Eu acordo mais tarde. E o Edir Macedo
11.. Ninguém queria pagar a conta. A Cassia Kiss
12.. Eu pinto paredes. E o Jânio,Quadros
13.. O marido da Hilda Furacão é o Tony Tornado
14.. O Pateta usa o teclado. E o Mickey Mouse
15.. Eu escovo os dentes 4 vezes ao dia. E o Joãozinho Trinta
16.. Você já esteve na Europa? A Adriana Esteves
17.. Eu fumo. E o Celso, Pitta
18.. VocÊ deu risada de tudo isso? Não, o Damon Hill

Cheguei ontem na Suica, à noite.

Na Europa agora existe esse fenômeno de companhias aéreas de baixo custo. Pois bem: às vezes o barato sai caro. O vôo saia de Estocolmo, mas, na verdade, saia de Skavsta (que fica a 100km de Estocolmo, na cidade de Nyköping). Como não tinha jeito de sair de Sundsvall a tempo para pegar o vôo, tive que ir para Nyköping um dia antes. Dormi num hotel chamado Wiktoria, que tem uma filial, veja que coisa, na Bahia! Tinha bandeirinhas brasileiras e tudo. Gostei muito do hotel, simples, arrumadinho, como tudo na Escandinávia.

Paguei novamente excesso de bagagem na bosta da Ryan Air. Odeio essa companhia, eles não perdoam nada. Em Weeze, aeroporto no cu da Alemanha, tive que pegar taxi para a estacao de trem. Pra ir, paguei 3 euros, para voltar, 10. Merda. O trem custava 12 euros para Düsseldorf, e não vendia na estacão. Merda, perdi a porra do trem, tive que me virar na linda Weeze para achar um caixa automático e tirar dinheiro para pegar o próximo trem. Na estacão de Weeze, fiquei conversando com uma velhinha simpática.

No aeroporto, fiquei fazendo hora até o momento do vôo partir. Comprei um adaptador de tomada, já que foi difícil recarregar o ipod aqui. Tive que fazer uma gambiarra na Suécia, mas fiquei com medo de o fio descascado escapulir e dar curto circuito, pegando fogo nas casas de madeiras. Sim, sou meio neurótico.

Na Alemanha e na Suica, decepcão: a porra do Visa electron não funcionou. Ou seja, o souvenir de muita gente pode babar se eu não conseguir usá-lo à tempo. O Bradesco diz que tá tudo ok, mas, merda, não tá, porque se estivesse eu teria conseguido sacar… Bosta…

Domingo volto pra casa, segunda estarei dormindo na minha caminha, se Deus quiser.

Hoje é meu último dia de Suécia… Já estou morrendo de saudade… ´Passei dois dias sem tomar banho, colhendo blueberries, comendo um peixe que fede tanto, mas tanto, que quase desmaiei ao abrir a lata, comendo outras coisas maravilhosas, rindo, subindo e descendo montanhas, vendo paisagens lindas, etc.

Vou sentir muita falta da Suécia e dos meus amigos daqui.

Esqueci de dizer: aqui na Suécia tenho sido apresentado ao modo de vida sueco, e isso tem sido fantástico. Tenho comido pão com tomate no café da manhã, ido ao jardim da infância da filha da família que me hospeda, e tenho feito um milhäo de outras coisas.

Ontem comemos camarão com um vinho chamado Eiswein – coisa mais fantástica. Também tomamos Jägermeister, eu tava tossindo muito, disseram que era bom… 😉

Hoje a temperatura caiu muito, foi pra cerca de 13 graus. Vi CD´s de Marie Fredriksson, mas custam tão caro…

Domingo foi meu último dia na Finlândia. Na noite anterior eu bebi em uns três bares diferentes com Paula. acho que vou voltar meio alcólatra pro Brasil… 😀

Helsinque tava toda agitada porque está sediando o campeonato mundial de atletismo. Muitos turistas nas ruas, e uma noite super intensa. Mas eu estava triste por ser meu último dia. Cheguei em casa, conversei com Jenni por muito tempo, encharcado da chuva que me pegou no caminho.

No dia seguinte, comemos tacos no café da manhã, e fui para o aeroporto. Após sofrer com o check-in automático da SAS no aeroporto de Estocolmo, peguei o avião para Sundsvall. Tive talvez a melhor recepcão em aeroportos que já tive na vida. Os amigos da Suécia têm sido super amáveis comigo, e a experiência aqui tem sido incrível.

Após ter vivido por seis meses na Noruega, sempre olhava para a Suécia mais ou menos do jeito que olhamos os argentinos, com certa rivalidade. Pois estou adorando esse país. Já fizemos tantas coisas… Fomos à cidade, visitamos túmulos do tempo dos vikings, com runas e tudo, fomos a sitios históricos, essas coisas. E estou comendo feito um louco. Quase não tenho usado o computador, o que é algo meio raro desde que cheguei na Europa. Qualquer hora dessas posto as novas fotos.

Hoje fomos num sítio chamado Gudmundstjärne, onde por 5 geracões uma família viveu apenas do que a terra tinha pra dar. Tinha uma mulher dessa família que construiu a própria casa, bem como várias outras instalacões da fazenda. Incrível. Depois comemos um sanduíche enorme, onde o hamburguer tinha 200g. Preciso parar de comer. Caramba, a comida é maravilhosa, e não consigo parar de comer…

Semana que vem é a última da viagem, e já comeco a sentir saudades daqui, mesmo estando ainda aqui.

Leitores dessa bagaca,

A Finlândia é um lugar bacana. O problema é não conseguir entender uma palavra sequer do caralho da língua. O idioma é lindo, mas você fica na rua lendo as coisas, mas acaba sem entender nada. Não é como outras linguas onde você adivinha alguma coisa.

Ontem fomos numa fortaleza chamada Suomenlinna, ou Sveaborg, em sueco, construída para ser o Gibraltar do norte. Conseguiria, em tese, aguentar ser sitiada por até um ano. Não aguentou 3 semanas, e a Suécia perdeu metade do território na bagaca, passando a Finlândia ao domínio russo. Aliás, na história, e porque não dizer na vida individual, às vezes nos entregamos a projetos enormes, achando que eles irão resolver tudo, e no fim naufragamos. Esquecemos que não temos mesmo o controle de zorra nenhuma. Outro exemplo histórico é a Linha Maginot, construída pra ser um empecilho à entrada dos alemães na Franca, entre os anos 20 e 30. Foi um fracasso total, apesar de ser obra super grandiosa.

Reflitamos, pois, sobre os grandes projetos. E terminemos esse post, que isso aqui não é livro de auto-ajuda, caralho.

*oculos suomessa significa oculos na Finlândia

P.S. – Tento palidamente imitar o Sr. Pipi, que escrevia o blog O Meu Pipi, mas o estilo dele era tão superior que acho que vou deixar de lado a idéia.

Que posso contar? A viagem tem sido ótima.

Subi uma montanha, desci a dita cuja, parte a pé. parte em um tipo de skate. Sim, não me arrebentei todo no final, o que é supreendente. Ouvi grosserias no aeroporto de Zurique, mas recebi sorrisos também.

Paguei excesso de bagagem na Alemanha. Estava em trânsito para vir para a Finlândia. Chovia na Suécia quando cheguei lá. Peguei um taxi em Nyköping (Suécia), e o motorista teve uma namorada do Brasil. Mundo pequeno. Cheguei a tempo de pegar o ferry boat para a Finlândia, saindo de Estocolmo. Fantástico. Um hotel, e por menos de 100 reais. Dormi, cheguei em Turku, Finlândia, e peguei um trem para Helsinque. Vi amigas aqui, fui andar pela cidade, e daqui a pouco vou dormir.

Tudo tem sido muito bom. O casamento do meu amigo sábado passado foi fantástico. Tenho engordado, comido feito um porco. Fiquei bêbado na segunda-feira em Zurique – era o dia nacional da Suica. Quase nunca fico, mas quis naquele dia. Foi muito bom, inesquecível – churrasco de bratwurst, coca cola e smirnoff ice. Muita smirnoff ice. Algum vinho. E zoeira no lago de Zurique…

Eis que como feito um porco. A comida aqui é tão diferente e gostosa que acabo comendo sem pudores. Fomos ao lugar onde é feito o queijo Emmental. Caramba, comi queijo demais… Não me lembro de ter comido tanto da última vez que vim aqui.

Ontem joguei um troço chamado petong, um troço de arremessar umas bolas e ver que joga mais longe. Massa demais. Também nadei no lago de Zurique, e no rio Limmat, ou Limatt, ou algo assim. Pelo meu jeito absolutamente tosco de nadar, a salva-vidas do rio sugeriu que eu usasse uma bóia. Merda. Depois descobrimos que uma semana antes um peruano morrera afogado ali. Ela vai ver tem bom faro para latinoamericanos…

A prostituição feita por brasileiras aqui é imensa. Na “zona” se vê tanta bandeira do Brasil. Sei não, a autoestima do brasileiro melhorou no início do governo Lula, mas agora a minha, enquanto brasileiro, está no chão.

Tudo tem sido ótimo por aqui. Já andei um bocado, já tirei muita foto, e já descobri que sou mesmo um privilegiado. Sim, porque embora esteja aqui a passeio, não estou exatamente fazendo turismo. Ir para um lugar onde se tem amigos faz com que se conheça o país de forma mais autêntica, menos comercial. Jantar com eles, conversar com eles, estar com eles, além da satisfação da amizade renovada, é compartilhar um pouco da própria cultura.

Digo isso, mas também penso que a amizade impede de se conhecer a cultura um pouco, porque a verdadeira amizade faz com que não notemos as diferenças, porque não se trata de pessoas cujos hábitos notamos, ou reparamos. Se fosse num hotel, talvez repararíamos no modo que está posta a mesa, no idioma, na música que toca. Mas na casa de um amigo o que se repara são as novidades contadas, nas notícias dos amigos mais distantes, nas preocupações, nas mudanças…

Mas não resta dúvida que é muito mais prazeiroso ter anfitriões amigos.

Diferenças óbvias:
1 – estradas perfeitas
2 – ruas limpas
3 – chocolates incriveis

Diferenças não-tão-óbvias:
1 – teclado do computador foi feito pra filha da puta
2 – plug do telefone e da tomada idem
3 – preços de comida são os olhos da cara, e de eletrônicos são de bananas (acho que aqui vou comer gadgets… eheeh)
4 – outras cositas q contarei no decorrer da viagem