22/08/2010
por francis
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Filmes que vi: O Bem Amado

Sinceramente, não sei como passou pela cabeça de alguém tentar reconstituir a história original.

Dramatizaram demais a cômica história de Odorico Paraguassú. Sinceramente, pra mim não foi engraçado. Não é que seja ruim. Mas é que quem viu o original não poderá jamais gostar dessa versão nova. É como ler um livro e depois ver o filme – nunca vai haver a mesma imersão na história.

E o áudio, ainda por cima, não era dos melhores, o que implicava em não se entender algumas das tiradas do protagonista, o que, pra mim, é o que há de melhor na história.

O resto – drmático demais, exagerado demais, caricato demais. Se soubesse, não teria assistido.

22/08/2010
por francis
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Livros que li: A Sombra do Vento

Autor: Carlos Ruiz Zafon

Na verdade, li a versão em inglês, “The Shadow of the Wind”, porque queria testar o iPad como leitor de livros e estava justamente com esse livro pra ler em papel. Porém, como estava em viagem, preferi baixar a versão digital – livros em inglês sempre custam menos que em português, e menos que agumas palavras dêem trabalho, acaba valendo a pena.

Adorei o livro – um dos melhores que já li. Bom, muito bom mesmo. Vale a pena. Narra a história de um garoto que, ao ler seu primeiro livro, decide saber mais sobre o autor, e acaba enveredando pelo mistério que envolve a vida deste.

A coisa ruim é que o dicionário do iPad não traduz, apenas dá o significado das palavras em inglês, e o tradutor usou palavras mais sofisticadas que o original, presumo eu. Aliás, acho que foi um erro ter lido a versão em inglês. É que o livro era em espanhol, e imagino que o inglês atenuou um pouco a aspereza do idioma original, que com certeza seria preservada em português. Alguns diálogos pareceram-me formais demais, o que, imagino, não era o caso da versão espanhola/portuguesa.

Se não leu, leia. Fantástico, mesmo.

A propósito, ler no iPad, pra mim, era melhor que ler o papel. À noite, pra mim, era mais confortável. Era prático, porque levava pra sala de espera de consultório médico, ou enquanto aguardava alguma audiência, ou em quarto de hotel.

18/08/2010
por francis
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Novo blog

Prezados leitores,

Alguns dos posts mais populares desse blog são sobre a Oi:

Oi Conta Total não é tão Total assim

A Oi apronta mais uma…

São milhares de acesso, com muitos comentários. Sei que existe muita gente insatisfeita com a Oi.

Pensando nisso, criei um site especialmente dedicado aos problemas que os usuários enfrentam com a Oi. Peço aos amigos que divulguem, que twitem, que informem a todo mundo sobre essa novidade.

E cliquem nos anúncios!

O endereço é:

http://euodeioaoi.com

Cliquem nos anúncios e ajudem a manter esse espaço que ora nasce!

11/08/2010
por francis
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Eu tenho um sonho…

Eu tenho um sonho…

Eu sonho que um dia empresas como a Oi irão ter um ataque de vergonha na cara. Irão, ao invés de ficarem batendo no peito e arrotando o fato de serem empresas nacionais (faz-me rir), propagandearem que seus serviços são de qualidade com pelo menos alguma razão. De que ofereceriam o melhor para o consumidor, não somente por exigência do mercado, mas porque o verdadeiro orgulho da empresa seria a excelência dos seus serviços.

Mas sonho principalmente com o dia em que venham a ofertar velocidades decentes de banda larga em Vitória da Conquista (e no resto de sua área de concessão), não porque há competidores, mas sim porque seriam uma empresa séria, com vergonha na cara. Vergonha que hoje não lhe falta, já que continua sendo essa porcaria de empresa a oferecer velocidade que mal dá para ver video no YouTube.

Embora eu seja 100% contra a pena do apedrejamento, acho que, ao invés de trazer os portugueses para a Oi (o que, de repente, poderá trazer a tal vergonha na cara que falta à empresa), Lula deveria mandar a empresa operar no Irã. Ou penalizá-la com chibatadas. Ou, a solução clássica: enrabamento dos executivos da empresa por eqüinos de grande porte, como já sugerido.

E o dia está apenas começando… 😀

04/08/2010
por francis
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Fiat 500

Depois de ter jurado nunca mais comprar um Fiat na minha vida, paguei a língua: comprei um Fiat 500. E devo dizer que se trata do melhor carro que já tive.

Não sei, mas tenho a impressão que aqui em Conquista as pessoas compram sempre os mesmos carros, com as mesmas cores: prata, branco ou preto. É difícil ver carros diferentes, ou cores diferentes. Eu precisava de um carro mais urbano, com tecnologia (já que sou nerd), e moderno. O preço é meio salgado (puxa, por que não fabricam ele no Brasil?), mas, se parar para pensar, poucos carros com a tecnologia que vem no 500 custam mais barato que ele. E como quase nunca dirijo em estradas, a opção pelo 500 tornou-se clara: fácil de estacionar, baixo consumo, direção excelente.

O sistema Blue&Me da Fiat é realmente fantástica – há uma integração sensacional com os telefones celulares, podendo chamar nomes por reconhecimento de voz, fazer com que o carro leia os sms recebidos (infelizmente não funciona com o iPhone), etc.

A comunidade dos proprietários é enorme em foruns internacionais, o que é muito bacana, já que, no Brasil, não vi nenhuma página dedicada ao dito cujo.

Acho que o carro é uma opção excelente para pessoas solteiras ou como segundo carro de famílias maiores. Divertido de dirigir, ecologicamente mais adequado e com um visual muito bacana.

29/07/2010
por francis
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Eliane Castenhêde e a claque anti-Lula

Uma das coisas que tem me impressionado nos últimos dias é o fato de que as pessoas não refletem de forma mais profunda sobre o governo Lula, ou sobre o comportamento do presidente.

Eu devo dizer que detesto a relativização dos direitos humanos, como jå foi feito por Lula em relação a Cuba e em relação ao Irã.

Porém entendo que isso não é salvo conduta para o oportunismo de certas opiniões, como a de Eliane Castanhede na Folha de São Paulo de hoje. Em seu artigo que reclama contra Lula ter recusado apoio à iraniana que vai levar chibatadas, sai-se a Sra. Castenhede com essa:

“Então, entrar na contramão internacional e se meter com o regime Ahmadinejad num acordo que ninguém levou a sério, pode.”

O fato de que o tal acordo é assunto polêmico deveria fazer com que a colunista tivesse ao menos cautela em analisar algo que todo mundo se pergunta hoje: há a necessidade de ampliação do número de atores nas discussões internacionais? O Brasil agiu errado em tentar ser protagonista, ou apenas foi enganado pelas potências?

Enfim, quem responde é o Nelson de Sá, na mesma Folha de hoje:

“A agência russa RIA Novosti noticiou que a União Europeia vai discutir com EUA, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, o chamado grupo 5+1, “a proposta do Irã de incluir Turquia e Brasil nas negociações sobre seu programa nuclear”. Foi o que anunciou a chanceler da UE, em Bruxelas. O “Moscow Times” acrescenta que “a Rússia quer a presença de Turquia e Brasil”.
E o “WSJ” destacou na home que, segundo o chanceler turco, “o Irã se compromete a parar de enriquecer urânio em grau elevado se as potências concordarem com o acordo de troca de combustível fechado com Turquia e Brasil”.”

E, continua o colunista:

“A “Foreign Policy” postou na home a saída do “principal especialista em Irã” do Departamento de Estado, Jim Limbert. Ele diz que resolveu deixar o cargo diante da “sensação de que não estamos no lugar em que queríamos estar” e de que o governo Obama não escapou da sina de três décadas de ataques retóricos a Teerã, que “não criam uma confiança” mútua.
A “FP” vê a desistência como “ponto de mudança” -e ouve Trita Parsi, do Wilson Center, que prepara livro sobre a relação EUA-Irã e diz que Obama “não mostrou a paciência necessária e deveria ter reagido com mais entusiasmo ao acordo turco-brasileiro”.”

Eliane Castenhêde está se tornando uma monocórdica crítica, abandonando o posto de jornalista para assumir a gerência de claque anti-Lula. Não importa qual o assunto da crítica; qualquer coisa serve como pretexto para reforçá-la.

28/07/2010
por francis
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Sobre RSS

Esse blog é lido por amigos que tenho e que têm interesses bem distintos – uns gostam de ler sobre assuntos jurídicos, outros sobre tecnologia, outros sobre as bobagens que escrevo, etc.

Muitos não conhecem o recurso de RSS. portanto, caro leitor, ainda que você não seja um usuário feroz de todos os recursos que a internet oferece, aqui está a sua lição de casa: aprender o que é RSS.

Dito isso, devo dizer que, agora que mudei de navegador, estou com um problema: uma boa extensão que me permita ler meus feeds de uma forma parecida com a que o Safari usa. O Safari, pra mim, tem o melhor leitor de RSS que existe. No Desktop. Porque, senhores, o melhor leitor de RSS do mundo, pra mim, chama-se Reeder, no iPad.

Passei a usar o Google Reader como forma de sincronizar os artigos já lidos, algo que o Safari não faz . Fiz isso como resultado da mudança pro Firefox, já que, nesse navegador, o leitor interno de RSS é ruim. Aí instalei um addon, Feedly, ou algo assim, que me fez usar o Google Reader, o que eu não queria. Mas isso me chamou a atenção para algo que eu não havia pensado: não seria legal poder ler as notícias no iPad e não ter que marcá-las como lidas no Desktop?

Era só o começo. Aí começou a minha luta para encontrar o programa perfeito de RSS no iPad. Testei uns 5 ou 6 . O Reeder é imbatível, ao ponto de, no trabalho, mesmo com o navegador aberto no Mac, sacar o iPad para ler as notícias.

Agora gostaria de saber se encontro uma forma de ler o Google Reader no Firefox de uma forma similar à que o Safari mostra seus RSS. Ou, no caso de voltar prop Safari, como mostrar as páginas do Google Reader da forma que os RSS salvos como bookmarks são exibidos.